quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

OPINIÃO - Perigo Público

Não nos iludemos: àqueles que verbalizam o seu amor pela Democracia de forma tão emocionada; é de esperar que, ou se trate de um ditador prestes a ser executado, ou seja um parolo em campanha. Bernardo Barbosa, o novo príncipe do antigo regime da AEISEL, teve voz firme na última RGA. Não, não foi por causa da dívida. Não, também não foi por causa do gabinete de emprego da AEISEL, que não funciona, nem sequer pelos preços das folhas de ponto. 

O principezinho de Hugo Carvalho, não saiu da sua narrativa: ordem dos trabalhos da AEISEL. Do eventual candidato à direcção da associação de estudantes, não se ouviu um pedido de esclarecimentos à direcção, nem sequer um reparo; só críticas à presidência da Reunião Geral de Alunos, por uma alegada incorrecção na ordem dos trabalhos. Ficamos a saber que Bernardo Barbosa sofre da obsessão de querer que as assembleias gerais corram como planeava que corressem, mas ficamos por aqui.

 O seu desinteresse pelos assuntos urgentes da AEISEL, evidenciam o que realmente lhe importa: afinal, tinha todo o seu quorum, que era composto pelo cacic do seu camarada confuso, Hugo Carvalho, e até fazia questão de apoiar o pobre Ricardo Brites. Porventura, podemos aferir que o seu programa eleitoral serão as ordens do ex-presidente da associação de estudantes, que se esqueceu dos seus bons costumes de bolso, quando tentou concessionar espaços por quase uma década. Repito: a pouco mais de um mês de campanha, Bernardo Barbosa não apresenta alternativas, não apresenta opiniões diferentes, não apresenta manifestações de vontade; só o vazio, que é o consentimento da ideologia da sua base eleitoral. Bernardo Barbosa não ama da democracia, abomina-a e usa as emoções como arma retórica, que certamente funciona nas campanhas do PSD e da JSD. 

O melhor exemplo disso, foi a sua condescendência perante a violência de Hugo Carvalho, que se gerou na Reunião Geral de Alunos, após a troca de argumentos entre este, e o actual Tesoureiro da AEISEL, João Navarro. Não foi apenas o vocabulário impróprio para o contexto, mas principalmente os traços físicos de quem estava prestes a agredir e teve de ser controlado e levado pelas pessoas por quem se fazia acompanhar

Esta atitude não mereceu uma única crítica por parte do exemplar moralista Bernardo Barbosa, que defendeu acerrimamente o delinquente que havia acabado de ter de ser levado à força, enquanto entoava insultos e palavras soltas que não reproduzirei aqui, perante uma proposta que impediria Hugo Carvalho de voltar a entrar naquela sessão. De resto, demonstra o desconforto e medo que existe face à possibilidade de a dívida ser auditada e a subserviência do retórico da ordem dos trabalhos.

 À parte das birras e gritarias, surge uma esperança para a AEISEL: o afastamento de Ricardo Brites. No início da sessão, João Navarro, quem lidera a facção anti-Brites, proferiu um discurso que transpareceu que as divisões na AEISEL já não são apenas entre o Presidente e o Tesoureiro, tal como havíamos noticiado há meses – É transversal a toda a estrutura.  As eleições aproximam-se e a apresentação do relatório e contas será da maior relevância para sabermos mais da associação que nos representa cá dentro, e lá fora; que nos pode ajudar no primeiro estágio; no primeiro emprego; na cultura e no desporto. A afluência e a participação é importante, é urgente que todos tomemos a palavra e decidamos. GF

ED14 - Editorial - “Demokratus!” disse o tacho


Bernardo Barbosa, durante a reunião geral de alunos, num comum delírio saudosista  romantizado, dizia “Eu amo a democracia”. Esta pequeno conjunto de palavras, aparentemente desprovida de valor, fez-me lembrar um conceito que absorvi há já algum tempo, desde que comecei a lidar com associações da área da Juventude: os pseudo-tecnocratas, uma nova categoria de políticos que prima pela visão amoral dos sistemas sociais e económicos, onde a palavra passou a ser retórica e manipulação.

Não é segredo nenhum de que a trajectória de muitos que trabalham em associações passa ou termina na politica das instituições e dos partidos – em particular nas associações de estudantes, que são o trampolim acessível de muitos dos que lá passam. E isto leva-me a questionar as intenções – quando Bernardo Barbosa foi convidado para pertencer a uma lista para a AEISEL, exigiu encabeça-la. Tal ato daria uma boa análise sobre os dois tipos de política: politica com “p” minúsculo – de partidos, a mais fácil – e politica com “P” maiúsculo – a cidadania, o voluntariado, a participação activa na comunidade.

Para o objectivo de uma associação de estudantes, a política prioritária deveria ser a segunda. Mas tal requer tempo, maturidade e acima de tudo responsabilidade, sem egos e sem jogos de poder – algo que nunca se viu nas ultimas direcções da AEISEL, em particular nas do também ex-autarca Frederico Saraiva (até 2010), João Assunção (até 2014) e Hugo de Carvalho (2012 a 2014), onde o bem da AEISEL e dos estudantes nunca foi prioridade. Esta sede de poder que nunca se separou do partidarismo e dos benefícios pessoais deixou pontas soltas, sendo por isso necessário um novo representante para apagar o rasto - Bernardo Barbosa.

Com isto, não quero dizer que censuro quem pertence a um partido. O que me repugna aqui são os ninhos de ratos, os que praticam a politica dos amiguismos, que não chega às pessoas e não resolve os problemas, cheia de discursos inflamados entre egos, jogos sujos e de desprezíveis “Yes, man” – dizer sim porque lhes foi imposto, sem pensar, sem debater, sem questionar.

Todos estes exemplos foram perceptíveis na última Reunião Geral de Alunos – mediante o confronto, um violento Hugo de Carvalho enraivecido quase que foi arrastado para fora da sala. Para alguém que diz que ama a democracia e a política, Bernardo devia usa-la sempre e não apenas quando lhe convém: deveria ter chamado Hugo Campos de Carvalho à razão, em vez de ignorar que “a ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento”  e tentar impedir a expulsão  e impedição de votar de Hugo Campos de Carvalho, depois deste perturbar o bom funcionamento dos órgãos democráticos; em vez de vomitar correções de minudências e discursos demagógicos repletos de tiques partidários – subtis ataques a este jornal e a outras pessoas, poderia debater, discutir. Admito que até concordei e apoiei algumas dessas correções – meras minudências, alusivas ao calendário eleitoral. Afinal, é necessário saber dar razão a quem a tem. Quanto a ideias e opiniões mais elaboradas, parece não ser capaz de as ter por vontade própria – limita-se a fazer o que lhe mandam, arremessando o que lhe pedem.



O candidato a presidente que se autonomeou, mais uma vez apelando às emoções, dizia também que se sentia magoado por ver o que ele considerava serem afrontas à democracia. Desta vez, neste jornal foi-me difícil fazer humor com isto: para quem já está na direção de uma juventude partidária de um grande concelho, ganhar uma AE é um salto para as federações, instituições, autarquias e assembleias – para quem tem más intenções, basta não ter escrúpulos e conhecer os atalhos políticos. Aqui, o que me magoa mais é saber que esta corja um dia poderá tomar decisões por muitos de nós; é saber que existem tantas pessoas como o Bernardo – aspirantes a políticos profissionais, pseudo-tecnocratas que apenas aspiram o poder. E isto magoa-me ainda mais, pois a existência de Bernardo Barbosa é uma afronta à democracia, à cidadania e ao futuro da AEISEL. IB


AGENDA.


Calendário Eleitoral
AEISEL

 - 29 de Fev. -
Entrega e Verificação das
 Listas
- 1 e 2 de Março - 
Retificação das Listas
- 3 de Março - 
Afixação das Listas
- 7 a 15 de Março - 
Campanha Eleitoral

- 16 de Março - 
Dia de Reflexão

17 de Março - Eleições


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Protocolo IPL - Farmácia Largo do Rato / Central da Amora

Foi assinado, um protocolo, entre o IPL e a Farmácia Largo do Rato no qual se encontram previstos diversos benefícios para toda a comunidade académica - trabalhadores (e respetivo agregado familiar) e estudantes do IPL. As seguintes condições também são validas para a Farmácia Central da Amora

Benefícios:

  • 10% de desconto sobre o valor a pagar pelo utente nos Medicamento, com apresentação de Receita Médica
  • 10% de desconto sobre Medicamentos/produtos de IVA a 6%, sem apresentação de receita médica
  • 10% de desconto sobre medicamentos/produtos de IVA a 23%
  • 15% de desconto na aquisição de produtos de marcas de cosmética Caudalie, Eucerin,Avène, Ducray, A-Derma e Klorane
  • Serviço Farmaceutico Online (chat Facebook - fb.com/farmacialargodorato )todos os dias, das 19 às 21h, para duvidas e aconselhamento de medicamentos e/ou produtos farmacêuticos 
  • Aconselhamento veterinário até as 24h, por médico veterinário 
  • Entregas gratuitas no ISEL ou em outro local designado, mediante encomenda efectuada por telefone, fax ou e-mail.
  • Desconto na aquisição de consumiveis para o Serviço Saúde Ocupacional


Como aderir:
Enviar o seguinte formulário de adesão para encomendas@farmacialargodorato.pt
https://www.isel.pt/media/uploads/tinymce/Formulario_Adesao_Protocolo_003.pdf

Ver Protocolo (Condições detalhadas, Exceções):
https://www.isel.pt/media/uploads/tinymce/Protocolo_IPL.pdf

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

16/Dez - Praxe Solidária - Actividades e doação de bens


O MCV - Magnum Consilium Veteranum irá realizar uma actividade solidária numa instituição de solidariedade, aberta a todos os alunos do ISEL, “com o intuito de melhorar um pouco a sociedade em que vivemos e ao mesmo tempo criar uma nova experiência de trabalho e união entre os nossos Caloiros e Trajados”.

Esta iniciativa irá consistir na doação de bens à Casa das Cores, perto da Bela Vista, e também numa série de actividades a realizar na instituição.


Solicita-se a doação de:

- roupa e calçado novos ou em bom estado para crianças entre os 3 e os 12 anos.

- material escolar e de escritório (blocos de folhas pautadas e quadriculadas para dossier, cartolinas brancas e de cor, cola líquida e em baton, blocos de papel de lustro, blocos de papel cavalinho branco, lápis de cor, canetas de feltro, canetas marcadores, lápis de cera, guaches, pincéis, tesouras sem bicos, compassos, dicionários de português, furador, agrafador, agrafes, resmas de papel branco para impressora, clips, micas, mochilas escolares, estojos escolares).

Os bens deverão ser entregues até dia  15 de Dezembro (3ªfeira), e serão deixados na sala do MCV. Para tal, contacta os membros da COP do teu curso.

Estão todos convocados para entrar neste gesto de solidariedade, com
ponto de encontro no 
Edifício G, às 14h no dia 16 Dezembro
para entregar os bens na instituição e para pôr “mãos à obra” nesta praxe solidária.

Participa!



quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PONTO-A-PONTO: AEISEL: O Eterno Retorno

- O passado, o presente e um possível futuro -
o regresso da mão por detrás dos arbustos, a face oculta 
de uma AEISEL corrompida e enevoada por negócios
 feitos no limite de mandatos e da Lei

(clique na imagem para ampliar)

No fim do mandato de transição, ultimam-se os preparativos para o eterno retorno dos mesmos de sempre, dos que sempre estiveram presentes e ao mesmo tempo ausentes.Regressam agora, como um criminoso regressa ao local do crime.

o meio desta embrulhada, para além de Carlos Quadrado, temos mais um elemento constante: João Pedro Assunção -  um dos históricos membros da JSD que há muito tempo move a sua influência na Associação de Estudantes do ISEL e no próprio ISEL. Apesar de nunca ter ocupado a presidência da Associação,a sua participação ativa na mesma começou pelo menos em 2005 e estendeu-se até 2014, coincidindo com o período mais negro e de maior empobrecimento da associação.

Ao longo de uma década,  foi a mão por trás dos arbustos da AEISEL:  era o elo de ligação entre o ISEL, PSD e AEISEL – esteve na AEISEL ao lado de João Curado SilveirinhaDécio Santos, Frederico Saraiva e, para terminar  Hugo Campos de Carvalho;  foi membro do conselho de Supervisão do ISEL de 2010 a 2014, sob a alçada de Carlos Quadrado,  à data presidente do ISEL. De 2008 a 2010, esteve numa comissão politica do PSD do núcleo de Alverca do Ribatejo, ao lado de Frederico Saraiva (à data presidente da AEISEL e AAL)  e Gonçalo Xufre (à data vice-presidente doISEL e presidente do PSD de Alverca).
Segundo um denunciante anónimo, João Pedro Assunção, quando pertencia aos corpos sociais da AEISEL, tinha muito poder devido às informações que detinha sobre Carlos Quadrado.

“Recordo-me de ouvir o Assunção a falar num tom acalorado com o Quadrado em relação a uma certa intransigência por parte do ISEL em relação à entrada de veículos no ISEL para serviço à AEISEL”,  chegando a dizer “Se eu abro a boca tu não sabes onde te metes”.

Refere também que, no mesmo período, houve documentação que a AEISEL tinha em arquivo em papel que foi destruída após um almoço da Associação de Estudantes no dia 27 de Julho de 2012.

Em 2014, perto do fim do mandato de Hugo Campos de Carvalho, prolongado devido à denúncia de decisões anti-estatutárias da sua direcção, à beira de eleições, os membros históricos da AEISEL anunciavam o seu afastamento, o que permitiu a Ricardo Prista Brites ser eleito. No entanto, sob a vice-presidência de João Assunção, não abandonaram os cargos sem antes liquidarem o futuro mandato da AEISEL: em Setembro de 2014, o Bar do Estudante deixou de ser explorado pela associação, tendo esta facultado a concessão por 7 anos à Neurónio Teórico de Paulo Dinis, com uma renda contratual muito abaixo das receitas conseguidas enquanto a AE fazia a exploração do bar. Ou seja, o bar do estudante passou a ser concessionado pela Neurónio Teórico, que por sua vez está concessionada à AEISEL. Já no novo mandato da associação de estudantes, a sua direcção foi questionada pela presidência do ISEL no que toca ao prazo de arrendamento: A presidência não aceita prazos de concessões superiores ao seu mandato, ou seja, 4 anos e, como tal, teriam de ser acordadas novas datas. Assim foi, e a concessão do sub-concessionamento do bar do estudante passou a vigorar por 3 anos + 1.

No entanto, desta vez à sombra de uma nova cara e uma nova reputação. Desta vez, Bernardo Barbosa, vice-presidente da JSD de Loures, é o rosto de quem não quer dar a cara por todos estes contratos, por todo este historial e pelas razões que os levam a querer, de novo, regressar à AEISEL. A par disso, o ISELeaks sabe que João Calado, docente no ISEL e candidato derrotado por Elmano Margato na corrida àpresidência do ISEL, conta com o apoio de Bernardo Barbosa que, estando naAEISEL, espera assegurar a eleição do camarada do PSD de Loures.

Com o aproximar da nova época de eleições para a Associação de Estudantes, João Assunção parece estar de volta ao ISEL. Segundo um outro denunciante, tem sido visto a “falar com as funcionárias da AEISEL”, Joana Rangel e Maria João, ao que parece para obter informações sigilosas do foro bancário, fiscal e administrativo da Associação de Estudantes. Tem também, alegadamente,  entrado em contacto com os devedores da AEISEL , nomeadamente  com Paulo Dinis da Neurónio Teórico. Segundo a mesma fonte, a Neurónio Teórico deve à Associação e ao ISEL montantes acima dos 20.000,00€ e tem atrasado os seus pagamentos, empurrando a Associação para uma situação delicada em termos financeiros.  
Este contrato está a comprometer seriamente os encargos que a AEISEL tem para com os seus credores, como a dívida ao IPDJ - no valor de cerca de 80 mil euros, que está em execução com uma renda mensal, depois da direcção de Hugo Campos de Carvalho e João Asunção ter deixado funções.

O ISELeaks sabe que a AEISEL está em sério risco de incumprimento, o que pode levar a acções como penhoras, ou mesmo o bloqueamento das contas bancárias.
A carteira de contactos de João Assunção estende-se até aos advogados que deveriam representar e defender a AEISEL - segundo a mesma fonte, consta que Assunção tem ligações pessoais à firma Barreiros&Associados,  uma das firmas de advocacia mais caras do país e com quem assinou  um avultado contrato de prestação de serviços enquanto era ainda dirigente da AEISEL. No entanto, o ISELeaks não conseguiu averiguar esta situação.
Os contactos realizados e a carteira de personalidades ao dispôr de João Assunção, tal como Hugo Carvalho, levam a crer que pretende pôr agora em prática a tentativa de retomar mais uma vez o controlo da AEISEL, directa, ou indirectamente.

A par desta aspirante a AE com uma aparente cara lavada, temos a presença do professor João Calado, militante do PSD de Loures, que nas últimas eleições para o ISEL, já havia concorrido contra o presidente cessante Elmano Margato e que agora surge como possivel candidado, de mãos dadas com a alternativa que Hugo Campos de Carvalho, João Assunção, Frederico Saraiva e Bernardo Barbosa querem apresentar. Este último, Bernardo Barbosa, vice-presidente da JSD de Loures, é o rosto de quem não quer dar a cara por todos estes contratos, por todo este historial e pelas razões que os levam a querer, de novo, regressar à AEISEL.

Estes presentes envenenados foram deixados para o que podemos chamar de um “mandato de transição”– os movimentos de declarações de Ricardo Brites, militante da JCP, anteviam uma AEISEL irresponsável e sem capacidade para lidar com burocracias. A tomada de posse foi excessivamente demorada - sem esquecer a suspeita demora na entrega das passwords da AEISEL, sem que houvesse a mínima reclamação por parte de Ricardo Brites: antevia-se já todo o laxismo presente no seu mandato. Para Ricardo Brites, era apenas as instituições a funcionarem.

A começar pela fraca figura que sempre apresentou, o militante da JCP que por acaso também era Presidente da AEISEL, pautou todo o seu mandato pela promoção da organização partidária que representa: desde panfletos para manifestações, aos buzinões à porta do ISEL, a Associação de estudantes esteve, durante um ano, governada pela Juventude Comunista Portuguesa. Se bem que pareceu durante muito tempo que na AEISEL havia um “consenso de esquerda” no seio da direcção, depressa o ISELeaks recebia informação das divisões entre Ricardo Prista Brites e João Navarro, o tesoureiro: as constantes assumpções políticas, manifestamente partidarístas, tomadas publicamente sem o aval, ou sequer do conhecimento, dos restantes membros, tornaram inevitável a ruptura que se mostra cada vez mais insanável no seio da AEISEL.

Segundo uma fonte a que o ISELeaks teve acesso, Ricardo Brites promovia-se orgulhosamente só, actuando quase isolado na promoção de manifestações, na pintura de grafittis, na alienação do material da Associação, entre outros meios de propaganda comunista”.

 A mesma fonte, assegura também, que o Presidente Ricardo Brites, chegou a boicotar acções preparadas pelos restantes membros da sua direcção, com vista a promover o emprego e estágios profissionais em “empresas multinacionais”.
Até na subscrição como membro da Federação Académica do IPL, a FAIPL, houve discórdia: ainda que a maioria dos membros dos órgãos sociais estivessem de acordo na entrada para essa federação - que tem como objectivo ser representativa dos estudantes do IPL -, Ricardo Brites insurgiu-se com um argumento curioso, mas não estranho. Para o Presidente, subscrever à Federação Académica do IPL era compactuar com um “modelo semelhante ao da união Europeia.

Finalmente, a relação com a Presidência do ISEL: para Ricardo Brites, a hostilidade foi sempre a única linguagem que conheceu para dialogar e lidar com os membros da Presidência do ISEL e as suas decisões. Segundo fonte próxima da AEISEL, secundarizou o bem-estar dos estudantes, para hostilizar o órgão de governo do ISEL, causando um “mal-estar entre os colegas dirigentes que sempre defenderam que [a relação com o ISEL] deveria ser assente numa base de diálogo na construção de uma relação de trabalho com vista ao beneficio de todos os estudantes do ISEL”.

A mesma fonte, indica que muita da hostilidade proveniente de Ricardo Brites teve em vista legitimar fretes políticos à Juventude Comunista, a quem presta vassalagem, segundo a mesma fonte, dando o exemplo da organização do buzinão por mais salas de estudo, tendo-o realizado mesmo com o manifesto desacordo com os seus pares. O ainda Presidente da AEISEL, pautou todo o seu mandato pela procura insanável de servir-se do estatuto da Presidente da AEISEL, por forma a obter benefícios partidários, tanto na JCP, como no PCP. Certo é que o pequeno vassalo apenas conseguiu uma coisa: tornar unânime o seu descrédito e de toda a comunidade do ISEL.

O presidente da AEISEL, nunca o foi e terminará o seu mandato em breve com um mandato vazio de conteúdo, ou de conquistas, mas cheio de críticas. Este mandato, previsivel por muitos, não passou de um ano de transição – um período de pausa fatal, até aos retorno dos lobos que antes a dominavam. 

outros artigos relacionados desta edição:
OPINIÃO - Amnésia e outras demências - resposta a Hugo Campos de Carvalho, ex-presidente da AEISEL

OPINIÃO - Dom Quixote não morreu - o conto do ISEL - Dom Quadrado, escudeiro Calado e os seus vassalos laranjas



Relembramos que, qualquer pessoa citada por este jornal, tem o devido direito à resposta e à defesa da honra, se entender que de alguma forma esta lhe foi afectada, assim como ao contraditório e à correcção da informação. 
Nota informativa e legislação em vigor: http://on.fb.me/1Z5QKIe

Opinião - Dom Quixote não morreu

Em meados do século XVII, Miguel de Cervantes y Saavedra contava a história de Dom Quixote de La Mancha , um cavaleiro louco que, vestindo uma velha armadura dos seus ancestrais, assume a missão de salvar e proteger os fracos e oprimidos, donzelas em perigo e tantos outros injustiçados. Qualquer cavaleiro digno dessa nome necessita de um fiel escudeiro, por isso, convidou o seu amigo Sancho Pança, prometendo-lhe o governo de uma ilha.

 No ISEL, o conto não é muito diferente – depois do discurso astuto, feroz e populista de Elmano Margato na apresentação de candidatura, a sua vitória tornou-se previsível. Afinal, o espetáculo de “homem do povo” é um tiro vencedor. No entanto, é impossível não nos questionarmos sobre quem quis que Margato fosse para outros mares ou, por palavras suas, quem o levou a “meter o nariz” no IPL. 

Na nossa casa temos também um eterno Dom Quixote - Carlos Quadrado, cavaleiro engenhoso, cuja missão é salvar as donzelas do desemprego. Escusado será dizer que, agora, o seu fiel escudeiro é nada mais nada menos do que o professor João Calado

O nosso Dom Quixote, um brilhante lunático, sempre procurou conquistar e controlar o mundo que o rodeia – à beira do fim de mandato de partida para o ISEP, deixou os canhões armados e as donzelas empregadas com nomeações estratégicas e tantas outras armadilhas, tal como marionetas em agências nacionais e outras sociedades discretas. Ao contrário do D. Quixote de Miguel de Cervantes, o seu escudeiro não o tenta chamar à realidade e talvez nem se preocupe com o estrago; escolhe seguir o sonho desastroso de Quadrado. Agora, depois da saída de Elmano, quererá homenagear o seu patrão e vestir a sua velha armadura, prolongado uma realidade que se antevê catastrófica. Para já, Quixote não pretende voltar a terras ISELianas – esse caminho já foi demasiado perturbado, tem pedras no caminho. Mas talvez faça parte dos seus planos facilitar alguns truques e parcerias. Afinal, trata-se do seu fiel escudeiro. 

Tal como Quadrado não vingou sozinho, o mero escudeiro pouco carismático também não o irá conseguir. Para tal, necessita de alguns vassalos, de preferência da sua cor partidária – da mesma linhagem dos que ajudaram o seu mestre. Não foi ao acaso que Quadrado foi eleito : apenas os seus súbditos da AEISEL poderiam levar a centenas de votos dos alunos. Os parceiros já tem: o eterno João Assunção – um companheiro já ferido, presente no período mais negro da AEISEL, desde 2005 -, Hugo Campos de Carvalho - um vassalo de Assunção, um pobre de espírito que julga ter sido rei - e Bernardo Barbosa, um recente aprendiz, sob a mão simpática dos ilustres mestres da Juventude Laranja. 

Apenas assim o escudeiro terá o seu prometido governo de uma ilha. Cabe a nós impedir que as labaredas laranjas, sem escrúpulos e desprovidas de valores, voltem a cair pelo ISEL. .IB

INFORMAÇÃO - Eleições para as Comissões Coordenadoras

ELEIÇÕES 
A eleição dos representantes dos alunos das comissões coordenadoras de curso irá decorrer no 
dia 
17 de Dezembro,
das 9h às 22h.

Consulta aqui os membros das listas aceites

Edital - Listas Aceites 
-------------------------

ONDE VOTAR?

Eleição dos representantes dos alunos na Comissão Coordenadora do Curso de 
LEC/MEC  -Edifício C, piso 0 -  09h00 e as 22h00

LEIC/LEIM/MEETC  -Edifício F, piso 0 -  09h00 e as 22h00.

LEE  -Edifício C, átrio principal -  09h00 e as 22h00

MEE  -Edifício C, átrio principal -  15h00 e as 22h00

LEM/MEM  -Edifício M, átrio principal -  09h00 e as 22h00

LEQB  -Edifício E, no átrio junto às escadas -  09h00 e as 22h00  

MEB  -Edifício M, átrio principal -  18h00 e as 22h00

MEQB  -Edifício E, no átrio junto às escadas -  18h00 e as 22h00

-------------------------------------


O que faz a Comissão Coordenadora de Curso?





Segundo os estatutos do ISEL (artigo 58º), compete à comissão coordenadora de curso: apreciar o plano de estudos do curso e os conteúdos programáticos, garantido a sua atualização e articulação, bem como apresentar propostas de alteração dos mesmos; Propor modelos de avaliação, normas de transição de ano e de precedências; Assegurar a aplicação adequada e equilibrada do regulamento de avaliação dos estudantes; Analisar questões pedagógicas pertinentes; Dar conhecimento aos órgãos competentes de incumprimentos surgidos no funcionamento do curso. 



-------------------------------------
Artigo 58.º dos Estatutos do ISEL
Competências da comissão coordenadora de curso conferente de grau 
Compete à comissão coordenadora de curso: 
a) Elaborar o plano de actividades, a propor ao Conselho pedagógico, de modo a assegurar a alocação dos recursos, ao curso da sua responsabilidade, e o relatório anual de actividades do curso, com o propósito de dinamizar a gestão das actividades para o ano subsequente;
b) Acompanhar a gestão do plano de actividades do curso;
c) Colaborar com os grupos disciplinares do curso na elaboração do plano de distribuição do serviço docente do curso e dos laboratórios; 
d) Dinamizar o seu corpo docente e acompanhar a sua actividade; 
e) Apreciar o plano de estudos do curso e os conteúdos programáticos das unidades curriculares, garantindo a sua actualização e articulação;
f) Apresentar, para discussão e aprovação do Conselho técnico-científico, as alterações e actualizações ao plano de estudos do curso; 
g) Propor modelos de avaliação, normas de transição de ano e de precedências; 
h) Apresentar aos órgãos competentes do ISEL as propostas relativas a modelos de funcionamento lectivo e extracurricular;
i) Assegurar a aplicação adequada e equilibrada do regulamento de avaliação dos estudantes; 
j) Elaborar os calendários escolares e de avaliações de acordo com a alínea f) do n.º 1 do artigo 19.º e alínea h) do artigo 46.º; 
k) Analisar questões pedagógicas pertinentes; 
l) Organizar e acompanhar as actividades extracurriculares; 
m) Dinamizar as relações externas do curso; 
n) Acompanhar os sistemas de mobilidade e intercâmbio; 
o) Dar conhecimento aos órgãos competentes de incumprimentos surgidos no funcionamento do curso desde que estes não sejam resolvidos no âmbito da comissão.