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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PONTO-A-PONTO: AEISEL: O Eterno Retorno

- O passado, o presente e um possível futuro -
o regresso da mão por detrás dos arbustos, a face oculta 
de uma AEISEL corrompida e enevoada por negócios
 feitos no limite de mandatos e da Lei

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No fim do mandato de transição, ultimam-se os preparativos para o eterno retorno dos mesmos de sempre, dos que sempre estiveram presentes e ao mesmo tempo ausentes.Regressam agora, como um criminoso regressa ao local do crime.

o meio desta embrulhada, para além de Carlos Quadrado, temos mais um elemento constante: João Pedro Assunção -  um dos históricos membros da JSD que há muito tempo move a sua influência na Associação de Estudantes do ISEL e no próprio ISEL. Apesar de nunca ter ocupado a presidência da Associação,a sua participação ativa na mesma começou pelo menos em 2005 e estendeu-se até 2014, coincidindo com o período mais negro e de maior empobrecimento da associação.

Ao longo de uma década,  foi a mão por trás dos arbustos da AEISEL:  era o elo de ligação entre o ISEL, PSD e AEISEL – esteve na AEISEL ao lado de João Curado SilveirinhaDécio Santos, Frederico Saraiva e, para terminar  Hugo Campos de Carvalho;  foi membro do conselho de Supervisão do ISEL de 2010 a 2014, sob a alçada de Carlos Quadrado,  à data presidente do ISEL. De 2008 a 2010, esteve numa comissão politica do PSD do núcleo de Alverca do Ribatejo, ao lado de Frederico Saraiva (à data presidente da AEISEL e AAL)  e Gonçalo Xufre (à data vice-presidente doISEL e presidente do PSD de Alverca).
Segundo um denunciante anónimo, João Pedro Assunção, quando pertencia aos corpos sociais da AEISEL, tinha muito poder devido às informações que detinha sobre Carlos Quadrado.

“Recordo-me de ouvir o Assunção a falar num tom acalorado com o Quadrado em relação a uma certa intransigência por parte do ISEL em relação à entrada de veículos no ISEL para serviço à AEISEL”,  chegando a dizer “Se eu abro a boca tu não sabes onde te metes”.

Refere também que, no mesmo período, houve documentação que a AEISEL tinha em arquivo em papel que foi destruída após um almoço da Associação de Estudantes no dia 27 de Julho de 2012.

Em 2014, perto do fim do mandato de Hugo Campos de Carvalho, prolongado devido à denúncia de decisões anti-estatutárias da sua direcção, à beira de eleições, os membros históricos da AEISEL anunciavam o seu afastamento, o que permitiu a Ricardo Prista Brites ser eleito. No entanto, sob a vice-presidência de João Assunção, não abandonaram os cargos sem antes liquidarem o futuro mandato da AEISEL: em Setembro de 2014, o Bar do Estudante deixou de ser explorado pela associação, tendo esta facultado a concessão por 7 anos à Neurónio Teórico de Paulo Dinis, com uma renda contratual muito abaixo das receitas conseguidas enquanto a AE fazia a exploração do bar. Ou seja, o bar do estudante passou a ser concessionado pela Neurónio Teórico, que por sua vez está concessionada à AEISEL. Já no novo mandato da associação de estudantes, a sua direcção foi questionada pela presidência do ISEL no que toca ao prazo de arrendamento: A presidência não aceita prazos de concessões superiores ao seu mandato, ou seja, 4 anos e, como tal, teriam de ser acordadas novas datas. Assim foi, e a concessão do sub-concessionamento do bar do estudante passou a vigorar por 3 anos + 1.

No entanto, desta vez à sombra de uma nova cara e uma nova reputação. Desta vez, Bernardo Barbosa, vice-presidente da JSD de Loures, é o rosto de quem não quer dar a cara por todos estes contratos, por todo este historial e pelas razões que os levam a querer, de novo, regressar à AEISEL. A par disso, o ISELeaks sabe que João Calado, docente no ISEL e candidato derrotado por Elmano Margato na corrida àpresidência do ISEL, conta com o apoio de Bernardo Barbosa que, estando naAEISEL, espera assegurar a eleição do camarada do PSD de Loures.

Com o aproximar da nova época de eleições para a Associação de Estudantes, João Assunção parece estar de volta ao ISEL. Segundo um outro denunciante, tem sido visto a “falar com as funcionárias da AEISEL”, Joana Rangel e Maria João, ao que parece para obter informações sigilosas do foro bancário, fiscal e administrativo da Associação de Estudantes. Tem também, alegadamente,  entrado em contacto com os devedores da AEISEL , nomeadamente  com Paulo Dinis da Neurónio Teórico. Segundo a mesma fonte, a Neurónio Teórico deve à Associação e ao ISEL montantes acima dos 20.000,00€ e tem atrasado os seus pagamentos, empurrando a Associação para uma situação delicada em termos financeiros.  
Este contrato está a comprometer seriamente os encargos que a AEISEL tem para com os seus credores, como a dívida ao IPDJ - no valor de cerca de 80 mil euros, que está em execução com uma renda mensal, depois da direcção de Hugo Campos de Carvalho e João Asunção ter deixado funções.

O ISELeaks sabe que a AEISEL está em sério risco de incumprimento, o que pode levar a acções como penhoras, ou mesmo o bloqueamento das contas bancárias.
A carteira de contactos de João Assunção estende-se até aos advogados que deveriam representar e defender a AEISEL - segundo a mesma fonte, consta que Assunção tem ligações pessoais à firma Barreiros&Associados,  uma das firmas de advocacia mais caras do país e com quem assinou  um avultado contrato de prestação de serviços enquanto era ainda dirigente da AEISEL. No entanto, o ISELeaks não conseguiu averiguar esta situação.
Os contactos realizados e a carteira de personalidades ao dispôr de João Assunção, tal como Hugo Carvalho, levam a crer que pretende pôr agora em prática a tentativa de retomar mais uma vez o controlo da AEISEL, directa, ou indirectamente.

A par desta aspirante a AE com uma aparente cara lavada, temos a presença do professor João Calado, militante do PSD de Loures, que nas últimas eleições para o ISEL, já havia concorrido contra o presidente cessante Elmano Margato e que agora surge como possivel candidado, de mãos dadas com a alternativa que Hugo Campos de Carvalho, João Assunção, Frederico Saraiva e Bernardo Barbosa querem apresentar. Este último, Bernardo Barbosa, vice-presidente da JSD de Loures, é o rosto de quem não quer dar a cara por todos estes contratos, por todo este historial e pelas razões que os levam a querer, de novo, regressar à AEISEL.

Estes presentes envenenados foram deixados para o que podemos chamar de um “mandato de transição”– os movimentos de declarações de Ricardo Brites, militante da JCP, anteviam uma AEISEL irresponsável e sem capacidade para lidar com burocracias. A tomada de posse foi excessivamente demorada - sem esquecer a suspeita demora na entrega das passwords da AEISEL, sem que houvesse a mínima reclamação por parte de Ricardo Brites: antevia-se já todo o laxismo presente no seu mandato. Para Ricardo Brites, era apenas as instituições a funcionarem.

A começar pela fraca figura que sempre apresentou, o militante da JCP que por acaso também era Presidente da AEISEL, pautou todo o seu mandato pela promoção da organização partidária que representa: desde panfletos para manifestações, aos buzinões à porta do ISEL, a Associação de estudantes esteve, durante um ano, governada pela Juventude Comunista Portuguesa. Se bem que pareceu durante muito tempo que na AEISEL havia um “consenso de esquerda” no seio da direcção, depressa o ISELeaks recebia informação das divisões entre Ricardo Prista Brites e João Navarro, o tesoureiro: as constantes assumpções políticas, manifestamente partidarístas, tomadas publicamente sem o aval, ou sequer do conhecimento, dos restantes membros, tornaram inevitável a ruptura que se mostra cada vez mais insanável no seio da AEISEL.

Segundo uma fonte a que o ISELeaks teve acesso, Ricardo Brites promovia-se orgulhosamente só, actuando quase isolado na promoção de manifestações, na pintura de grafittis, na alienação do material da Associação, entre outros meios de propaganda comunista”.

 A mesma fonte, assegura também, que o Presidente Ricardo Brites, chegou a boicotar acções preparadas pelos restantes membros da sua direcção, com vista a promover o emprego e estágios profissionais em “empresas multinacionais”.
Até na subscrição como membro da Federação Académica do IPL, a FAIPL, houve discórdia: ainda que a maioria dos membros dos órgãos sociais estivessem de acordo na entrada para essa federação - que tem como objectivo ser representativa dos estudantes do IPL -, Ricardo Brites insurgiu-se com um argumento curioso, mas não estranho. Para o Presidente, subscrever à Federação Académica do IPL era compactuar com um “modelo semelhante ao da união Europeia.

Finalmente, a relação com a Presidência do ISEL: para Ricardo Brites, a hostilidade foi sempre a única linguagem que conheceu para dialogar e lidar com os membros da Presidência do ISEL e as suas decisões. Segundo fonte próxima da AEISEL, secundarizou o bem-estar dos estudantes, para hostilizar o órgão de governo do ISEL, causando um “mal-estar entre os colegas dirigentes que sempre defenderam que [a relação com o ISEL] deveria ser assente numa base de diálogo na construção de uma relação de trabalho com vista ao beneficio de todos os estudantes do ISEL”.

A mesma fonte, indica que muita da hostilidade proveniente de Ricardo Brites teve em vista legitimar fretes políticos à Juventude Comunista, a quem presta vassalagem, segundo a mesma fonte, dando o exemplo da organização do buzinão por mais salas de estudo, tendo-o realizado mesmo com o manifesto desacordo com os seus pares. O ainda Presidente da AEISEL, pautou todo o seu mandato pela procura insanável de servir-se do estatuto da Presidente da AEISEL, por forma a obter benefícios partidários, tanto na JCP, como no PCP. Certo é que o pequeno vassalo apenas conseguiu uma coisa: tornar unânime o seu descrédito e de toda a comunidade do ISEL.

O presidente da AEISEL, nunca o foi e terminará o seu mandato em breve com um mandato vazio de conteúdo, ou de conquistas, mas cheio de críticas. Este mandato, previsivel por muitos, não passou de um ano de transição – um período de pausa fatal, até aos retorno dos lobos que antes a dominavam. 

outros artigos relacionados desta edição:
OPINIÃO - Amnésia e outras demências - resposta a Hugo Campos de Carvalho, ex-presidente da AEISEL

OPINIÃO - Dom Quixote não morreu - o conto do ISEL - Dom Quadrado, escudeiro Calado e os seus vassalos laranjas



Relembramos que, qualquer pessoa citada por este jornal, tem o devido direito à resposta e à defesa da honra, se entender que de alguma forma esta lhe foi afectada, assim como ao contraditório e à correcção da informação. 
Nota informativa e legislação em vigor: http://on.fb.me/1Z5QKIe

terça-feira, 17 de novembro de 2015

PONTO-A-PONTO : A Embrulhada do ISEL

Tudo o que contamos e o que ficou por contar. Um guia para não se perder no labirinto sem fim de negócios do ISEL, criado sobre o olhar paternal de Carlos Quadrado, à margem de quem o procura ignorar.

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Contratos com empresas de familiares, com empresas de amigos, adjudicações directas duvidosas e toda uma cadeia de influências, que demonstra que é muito fácil gastar o dinheiro público sem que seja o público o beneficiado.
À primeira vista parece um esquema complexo de filmes como o “Gangster Americano”, ou talvez as ligações pessoais e económicas das grandes empresas públicas portuguesas, com os partidos. Não foge muito à realidade. Na verdade, todas estas empresas relacionam-se com o ISEL e não é pelos melhores motivos. 

Diz-se na gíria que é de pequenino que se torce o pepino, e o ditado popular aplica-se bem no ISEL, mais concretamente na AEISEL. Certamente que os mais velhos – os veteranos –, e mesmo os restantes alunos e docentes, já ouviram falar da famosa dívida que a nossa associação tem para credores como o IPDJ. Ora, uma dívida de 80.000,00€ a este organismo público, que estará em execução, terá origem no mandato de Frederico “Fred” Saraiva – conhecido militante do PSD, como tantos outros de que falaremos adiante –, constando do programa de apoio estudantil. Esta quantia está a ser reclamada pelo IPDJ desde que Ricardo Brites – da Juventude Comunista – foi empossado em Novembro de 2014. A título de curiosidade, também na direcção do IPDJ estarão militantes do PSD e JSD. 

Se bem que a AEISEL ficou com fama de ser a testa-de-ferro do “Fred”, tornou-se, pela mesma altura, empreendedora e ofereceu viagens a Los Angeles e Las Vegas a um dos seus dirigentes, João Silveirinha, por forma a este poder apresentar um projecto da sua autoria numa conferência de Engenharia. João Silveirinha, o jovem a quem a AEISEL depositou tanta consideração, abriu ainda uma empresa unipessoal e ofereceu-se, a troco de 25.200,00€, enquanto aluno, para a manutenção de instalações eléctricas em vários edifícios do ISEL, através de um contrato celebrado entre si e o ISEL, na pessoa de Carlos Quadrado. E este nome leva-nos ao topo da hierarquia desta instituição e a forma como funcionou durante o seu mandato. 

Carlos Quadrado, também conhecido pela sua militância no Partido Social Democrata, é ainda amado por uns e odiado por outros, tendo pautado toda a sua governação por uma autocracia que lhe é reconhecida por muitos dos que, com ele, lidaram de perto. Muito há por escrever sobre o último Presidente do ISEL – desde o seu legado de dívidas, nomeações, às táticas políticas que atropelaram qualquer sentido de responsabilidade a que o cargo lhe obrigara –, mas num jornal não caberia com o merecido detalhe que as boas práticas exigem.

Comecemos, pois, pela Geometrivinil. Como já noticiado, esta empresa celebrou um contrato com o ISEL no valor de 14.608,00€, pela mão do amigo de Carlos Quadrado e coordenador dos Serviços Técnicos, Paulo Neto. Ora, a mesma empresa, ao mesmo tempo, outorgava outro contrato com a Câmara de Almada, onde o apelido Quadrado aparece como um factor comum. Desta vez, tratar-se-ia de Ana Filipa Quadrado, ao que parece esposa do então Presidente. 

Antes do contrato da Geometrivinil com ISEL, já Paulo Neto executava o seu trabalho pelo instituto: Um ano antes, em 2009, perante o surto de Gripe A, os Serviços Técnicos propuseram uma solução: encomendar 15 computadores para os órgãos diretivos do ISEL “assegurarem a gestão à distância”. Este projeto custou ao ISEL 18.944,49€, tendo sido adjudicada a uma empresa de um aluno e futuro técnico de Informática do ISEL - Nuno Alves Pires, da JPN - Tecnologias Informáticas e Serviços.
Por sua vez, em 2007, foi assinado um contrato entre a AEISEL e uma empresa de construção, Alberto Silva Construção Unipessoal, destinado para as obras o edifício L. A mesma obra fora fiscalizada pelo arquitecto Paulo Neto mas, menos de um ano depois, o mesmo recebia uma carta da Direção da AEISEL, assinada por Frederico Saraiva, a solicitar uma série de reparações nas áreas intervencionadas nessa obra, afirmando que se tratava de um “presente envenenado oferecido à AEISEL”.

As coisas confundem-se ainda mais quando se trata do Gabinete de Marketing e Comunicação, liderado por Susana Teque Florêncio. Todo o seu historial se torna duvidoso desde a sua contratação, ainda em formação académica e num concurso que suscitou igualmente duvidas. O apelido já não era novo no ISEL, já que o seu irmão, Ricardo Teque Florêncio também fez parte da equipa do Gabinete de Marketing e Comunicação, na sua curta passagem em 2007. De todas as situações duvidosas que poderíamos aqui descrever, sem dúvida que a organização do  World Engineering Education Flash Week, organizado pelo ISEL e que decorreu no Pavilhão Atlântico, se destaca. Ao que parece, o Gabinete de Marketing e Comunicação do ISEL, um órgão interno, considerou - certamente na pessoa da sua coordenadora - não ter condições para organizar tamanho evento; pelo que rapidamente se apressou por delegar funções a Ricardo Teque Florêncio, na sua qualidade de Marketing Communication Manager.

Ricardo Florêncio, fundou também uma agência de publicidade – AIM Digital Agency.  Esta tem uma carteira de clientes que nos é conhecida: Bitwoci de Frederico Saraiva, Associação Académica de Lisboa e até mesmo o ISEL – foi responsável pela criação do logotipo da incubadora de empresas Open ISEL, como se não existisse um gabinete de marketing no ISEL capaz de o fazer.
Com o Open ISEL, surgiu, em 2008 a start-up Dailywork – Investigação e Desenvolvimento, Lda, resultado de uma parceria entre o ISEL e a Brisa. Com sede na Marinha Grande e um escritório no ISEL – mais precisamente na sala E.0.03, tem como sócios-gerentes e acionistas António Serrador, docente do ISEL e Ricardo Prata, ex-aluno e atual investigador do ISEL. Poderia ser apenas uma mais valia para o ISEL, não fosse a existência de um contrato adjudicado à mesma, por parte deste instituto -  19.200,00 €  para a fase final de desenvolvimento (produtização) do dispositivo Via Verde. Um excelente começo para uma start-up com pouco mais de um ano de atividade, localizada dentro do ISEL, gerida por funcionários do mesmo. 

Entre os caminhos do ISEL, já há muito que se ouvia falar de outra história: um serviço de estafeta do expediente interno do ISEL. Afinal, o ISEL talvez seja um pântano imensurável, sendo necessário um serviço externo para enviar documentos de um edifício para outro. Esta missão custou 6.000,00€ em 2009 e foi adjudicado à RBL Graphics Unipessoal, Lda. Esta empresa tem Veorica Volcova como Sócia-Gerente que, por mero acaso, é esposa de Rafael Barrocal Leitão, parceiro de Frederico Saraiva na gerência BYSQUARE, Lda. “Fred” Saraiva à data era um homem ocupado com duas direções: a da AEISEL e da AAL.

Passemos por fim à Tânia Figueiredo, uma personagem já antes mencionada por nós, exatamente por ser coordenadora dos serviços financeiros do ISEL, desde 2010. Depois das discordâncias de Pedro Ribeiro, antigo coordenador, com o exímio presidente Carlos Quadrado – chegando o ultimo a dizer-lhe “O teu tempo de graça já acabou”, esta sucedeu-o logo de imediato, assim como dezenas de contratos à margem das boas práticas orçamentais. Por ela passaram todos os contratos de empresas relacionadas com funcionários do ISEL, em particular a Geometrivinil de Paulo Neto e a Electrocoop, onde trabalhava um docente de ADEC.
A novidade aqui talvez esteja em Ricardo Pereira, esposo de Tânia, já conhecido pelas suas negociatas com o IPL. Este empresário é sócio-gerente de duas empresas: RICARDO JORGE PEREIRA, UNIPESSOAL e MANUCONCEPT,LDA – da qual detém 60%. A primeira foi presenteada com 2 contratos com o IPL entre 2010 e 2011, por um valor que ascende os 110.000,00€. A segunda, teve, até agora, 6 contratos com o IPL desde 2013, curiosamente todos por ajuste direto. Mas vamos salientar os 2 últimos negócios públicos, executados em 2015:
Recentemente, em Julho deste mesmo ano, foi adjudicada uma empreitada no edifício da presidência do IPL, no valor de 30.299,67€. Em Maio, teve lugar a obra de 20.000,00€, para manutenção das instalações do SAS-IPL. Por coincidência, em Março do mesmo ano, a abertura da sala de micro-ondas do ISEL era anunciada, encontrava-se em fase de concurso e seria adjudicada pelos SAS-IPL muito brevemente.

Estes são apenas alguns exemplos do que se sabe até hoje relativamente à má utilização de dinheiro público. Fica mais uma vez patente que a rede construída durante anos por Carlos Quadrado estende-se muito para além do ISEL.

Errata: Ricardo Teque Florêncio e Susana Teque Florêncio não são irmãos, são casados.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Ponto-a-Ponto: AEISEL EXTRA-QUEIJO



Um ano de mandato,  espaços perdidos, dividas, conflitos e outras gorduras que aterrorizam uma direcção que já nasceu torta. Quanto tempo demorarão a destruir o pouco que existe?
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Recentemente, em comunicado da Presidência do ISEL, foi anunciado o encerramento das concessões que a AEISEL dispunha: O bar do estudante e a sala 13 do “Ágora Cafés”. Antes, já havia sido encerrada a Pizzaria, também do “Ágora Cafés”. O cerne da questão não está na clara guerra que a AEISEL, nomeadamente o seu presidente Ricardo Brites, inaugurou com a presidência do ISEL: está, antes, numa associação de estudantes que se degradou a tal ponto, que deixou de ter sustento para pagar os salários dos seus funcionários, numa clara demonstração de inadaptação e impreparação do pequeno grupo da Juventude Comunista que ocupa os órgãos sociais da AEISEL. 

No início do seu mandato, Ricardo Brites, um militante comunista assumido, à procura de queijo de borla, nunca teve medo de ostentar cartazes de manifestações apoiadas e lideradas pelo PCP – violando o apartidarismo que dizia defender; nunca tendo, por outro lado, feito qualquer esclarecimento aos estudantes sobre a situação que estaria prestes a acontecer neste semestre. A par disso – da defesa e o esclarecimento dos estudantes não ter sido a prioridade –, o ISELeaks recebia, através de uma fonte que não iremos identificar, informações sobre o estado gritante da AEISEL, enquanto associação, das suas infraestruturas e do próprio colapso iminente dos seus órgãos sociais. 

Tal como já havia sido noticiado no final do semestre passado, a AEISEL arrastava uma dívida ao IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude desde 2007, que ascendia aos 80.000€, a qual seria impagável na configuração financeira em que se encontrava. Recentemente, o ISELeaks apurou que as finanças contactaram a AEISEL de forma a propôr um pagamento faseado da referida dívida, de origem e legalidade extremamente duvidosa, a 1500€ por mês. 
Ora, na situação actual – sem rendas derivadas das duas concessões que ainda detinha –, com salários para pagar, dívidas à segurança social e dívidas a tantos outros fornecedores, como a SuperBock, não só o cumprimento desta proposta, como o futuro do ISEL não se vislumbram. 

Salientemos a divida à ADESL - Associação Desportiva do Ensino Superior de Lisboa. Para além de já termos perdido dois espaços de convívio essenciais, esta dívida põe em risco todas as Actividades Desportivas da AEISEL para o próximo ano, podendo impedir os estudantes de participar em qualquer campeonato universitário.

É de relembrar o descalabro que já por aí vinha: a TIRAQUI, o antigo centro de cópias do ISEL, abandonou a concessão da AEISEL por rendas em atraso (1000€ + IVA/mês). A COPISEL não segue por um caminho diferente. Com o desaparecimento da TIRAQUI, desapareceu também a papelaria do ISEL.
Depois, seguiu-se o desaparecimento da Pizzaria, que em tantos meses, nunca voltou a ser concessionada, muito possivelmente por incapacidade, pois um espaço numa instituição de ensino superior sempre foi apetecível para qualquer empresa.

Alegadamente, o Bar do Estudante (Firmino), um espaço muito movimentado, já não pagava renda há diversos meses, e eles, por medo ou apatia, deixaram-no ficar. A Sala 13, necessitava de obras urgentemente pois chovia lá dentro. Mas nada foi feito. A tentativa de negociar com o espaço de forma a baixar a renda, deixa patente o desespero que habita o pavilhão do estudante. Segundo o comunicado emitido pela direcção do ISEL, depois de várias queixas, a Sala 13 foi alvo de uma inspeção da ASAE, mas a sua atividade não foi suspensa. “A suspensão de atividade foi assim uma decisão do concessionário.”
No âmbito destes 2 espaços, seguem-se ainda as dividas ao ISEL: segundo o mesmo comunicado, o “Ágora e a AE são devedores ao ISEL de quantias avultadas, resultantes do consumo de água, eletricidade e gás, que desde 2012 não são pagas.”. O mesmo acontecia com o Bar do Estudante. 
Esta gestão danosa, resultou no fim da parceria com a Caixa Geral de Depósitos: afinal, era como queimar dinheiro.

Estas acções de uma AE apática, são o reflexo da sua própria desorganização: como é do conhecimento de muitos, o Vice-Presidente saiu ao fim de 2 meses. As disputas entre o Tesoureiro e o Presidente são constantes.
Para além da péssima gestão, é de notar a destruição física: segundo um denunciante anónimo, alguns membros da associação “decidiram por bem, fazer graffitis nos armários da AE” e ainda se dignificam mais, ao fumar dentro do edifício, sem qualquer cuidado ou respeito.

Em poucos meses, conseguiram destruir meios e propriedade, que levaram anos a construir. E, segundo a última Reunião Geral de Alunos, esta AE que não representa os estudantes, que se recusa a comunicar com eles (sem ser para os convidar para festas) e nem sequer responde aos e-mails, quer mudar os Estatutos da AEISEL, no dia 8 de Outubro, talvez para a destruir ainda mais. 

Por enquanto, até que a AEISEL não esclareça os estudantes, continuaremos a não saber que futuro terá uma instituição que nos representa no ISEL e fora. Quanto ao financiamento futuro, resta-nos as festas sazonais e pouco mais, e isso não será suficiente para sustentar o pouco que ainda existe. IB/GF


Leia o artigo de opinião relacionado com este artigo: LOBOTOMIA - Queijo de Borla



quinta-feira, 25 de junho de 2015

PONTO-A-PONTO - Irmãos Teque: O Marketing Familiar ao serviço do ISEL

Errata: Ricardo Teque Florêncio e Susana Teque Florêncio não são irmãos, são casados.

Toda a história da internacionalização do ISEL e dos irmãos Teque,iniciada na Associação Académica de Lisboa, vista da janela do Gabinete de Comunicação.



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Gabinete de Comunicação e Imagem, Gabinete de Relações Externas e Gabinete de Congressos, têm todos algo em comum: Uma única pessoa a chefiá-los, neste caso a Dra. Susana Teque Florêncio. No ISEL desde 2009, ingressou numa licenciatura em Ensino em 1997, terminando só em 2004; tendo, nesse período, trabalhado numa empresa de Call Center. Já terminada a sua licenciatura, em 2007 ingressa num estágio da Caixa Geral de Depósitos, mais uma vez, no apoio ao cliente. É também neste ano, que Susana Teque é contratada pela a Administração Pública, como professora do ensino básico; tendo, ainda em 2007, iniciado o seu percurso rumo ao ISEL, como fundadora do Semanário Académico, com o seu irmão Ricardo Teque Florêncio. Finalmente, em 2009, a agora Coordenadora do Gabinete de Comunicação e Imagem, Relações Externas e Centro de Congressos, é contratada para o ISEL como Coordenadora do Gabinete de Comunicação, num concurso muito contestado. Requisitos para a vaga: Licenciatura em Línguas - português/inglês, e não em Marketing ou Comunicação, como seria de esperar. Ou seja, seriam excluídos os candidatos com licenciaturas em Ciências da Comunicação, ou Marketing; já que o procedimento concursal exigia especificamente aquele curso e “não havendo possibilidade  de substituição do nível habilitacional por formação ou experiência profissional”. 

Este requisito, facilitou o trabalho ao Doutor Carlos Quadrado (o presidente do júri do concurso) de eliminar os restantes candidatos automaticamente e escolher Susana Teque – que contava já com vasta experiência de Call Centers e de docência do ensino básico - para a Coordenação daquele gabinete. 
A acrescentar ao facto destes requisitos pitorescos, a Dra. Teque estaria, à data da sua contratação, a iniciar um Mestrado em Publicidade e Marketing. Por coincidência, ou não, seria contratada para o Gabinete de Marketing e de Relações Externas em 2011, já no final do seu Mestrado; num concurso onde se pedia o “apoio à presidência na internacionalização, marketing e comunicação publicitária na área do gabinete de comunicação e imagem”; sem deixar de referir que pelo menos um dos 6 candidatos já teriam o Grau de Mestre à data do concurso, mas em Estudos Anglo-Portugueses: Desta vez já não era exigido um curso com componente linguística. 
É também importante referir que, nos dois concursos – Comunicação e Gabinete Marketing e Relações Externas – os restantes candidatos nunca compareceram à prova de conhecimentos (à excepção do primeiro, em que só compareceram mais 2 pessoas), segundo consta na publicação do procedimento concursal. 

Mas o seu percurso não começa aqui, nem começa com o Professor Quadrado; leva-nos, antes, até  2007, ao SALx – Semanário Académico de Lisboa – que Susana Teque Florêncio nesse mesmo ano fundou e onde o seu irmão, Ricardo Teque Florêncio, era coordenador editorial. É também em 2007, que este integra as Listas para a Associação Académica de Lisboa  como Vice-Presidente, juntamente com Frederico “Fred” Saraiva, e por onde fica até 2009, no famoso mandato que muitos dizem ter arruinado as contas daquela associação. 

Paralelamente, Ricardo Teque também exercia o cargo de Communication Manager no ISEL, de Fevereiro de 2007 a Janeiro de 2008, apenas um ano antes de Susana ser contratada.  No entanto, foi em 2011 que os dois irmãos se reencontram no mercado de trabalho: Em 2012, o Professor Carlos Quadrado era o anfitrião do Congresso internacional de Engenharia (WEE) que teve lugar no Pavilhão Atlântico, em que o ISEL apostou 90 mil euros; com oferta de tablets incluída para os docentes que se inscreviam. Neste projeto megalómano, Ricardo Teque Florêncio foi o responsável pelo Marketing e Comunicação. Ao que parece, a sua irmã estaria demasiado ocupada a coordenar os Gabinetes de Comunicação, de Relações Externas, e do Centro de Congressos, para promover o marketing do ISEL naquele evento - Como tal, foi delegada a competência de Susana Teque a Ricardo Teque. 

Atualmente, Ricardo é o CEO e dono da AIM Digital Agency,  (http://aimdigitalagency.com/) desde 2013. Esta sua agência publicitária tem (ou teve) como clientes o Espaço Académico de Lisboa, o ISEL e a Bitwoci. Esta última é uma empresa no Barreiro, constituída em Janeiro de 2013, da qual Frederico Saraiva é o sócio-gerente. Entre os projectos da AIM, está o logótipo do “OPEN Workspace by ISEL”, toda a publicidade da Mega Festa do Caloiro 2014 e ainda todo o marketing do Espaço Académico de Lisboa. 

Durante esta epopeia, Susana Teque, na categoria de coordenadora do gabinete de Imagem, dava o seu contributo para a internacionalização do ISEL, estando frequentemente em eventos nacionais e internacionais. Segundo o blog ISELfree, seria este gabinete favorecido pelo Professor Carlos Quadrado, com verbas do PRODEP, deixando alguns docentes sem possibilidade determinar o Doutoramento.

O ISELeaks tentou por várias vezes contactar a Dra. Susana Teque, para a obtenção de pareceres por parte do Gabinete de Comunicação para assuntos não relacionados com esta peça, mas nunca nos foi possível entrar em contacto com alguém para além de um funcionário, sendo da maior relevância referir que sempre nos foi dito que a Dra. Susana Teque ou estaria de férias, ou estaria no exercício das suas funções de representação do ISEL, mas sempre fora do Campus.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

PONTO-A-PONTO: O Poço Financeiro

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Por urgente conveniência do serviço que prestamos ao ISEL, urge demonstrar mais um caso que aparenta ter “a mão por detrás dos arbustos”. Mais um caso, mais uma história da engenharia política do ISEL, que foi sempre cartão de visita para amigos, amigos de amigos e quase desconhecidos.
Nesta edição, trazemos o outro lado dos Serviços Financeiros do ISEL e a forma como interagiam com os Órgãos de Governo. 
É pelos Serviços Financeiros que passaram os contratos desastrosos para o ISEL – um mega gabinete, que reúne 4 núcleos. Há, como é habitual, um nome e uma nomeação “por urgente conveniência de serviço”. Tânia Micaela Correia de Figueiredo – Coordenadora dos Serviços Financeiros desde 2011 – veio preencher uma vaga deixada por Pedro Ribeiro, que abandonara o ISEL em conflito com o Doutor Quadrado e os Docentes desta casa. Sai uma pessoa incómoda, mas entra, nos moldes habituais, outra com um currículo quase tão admirável como o demissionário.
Desde a sua tomada de posse como Coordenadora dos Serviços Financeiros, passou pelo seu gabinete mais de 335.351€ em processos na justiça. No entanto, para além dos encargos com o contencioso administrativo – uma das suas inúmeras especialidades -, há a referir a adjudicação directa por parte do ISEL  à Electrocoop, de um serviço de “optimização das condições de funcionamento da vida académica dos alunos  e docentes, criação de espaços e inovação”, no valor de quase 41.500€. Se bem que o valor ascende em muito o serviço adjudicado à Geometrivinil – empresa de familiares do Coordenador dos Serviços Financeiros, Paulo Neto -,a descrição está ao mesmo nível; tendo, certamente, esta aquisição de bens passado pelo seu crivo, ou pela sua solicitação. O que é certo, é que o valor do referido contrato entre o ISEL e a Electrocoop, a somar aos restantes, ascende aos 250.000€. Mas a inactividade de um serviço, cujo instituto em que se insere enfrentava já dificuldades financeiras desde pelo menos 2009, não fica por aqui: Em pleno mandato da nova coordenação dos Serviços Financeiros, são encomendados tablets no valor de 50.012€, pois seria urgente a implementação de “um novo conceito de mobilidade, comunicação interactiva e informação tecnológica”. De notar que, segundo o regulamento que define as competências dos Serviços Financeiros, este gabinete “deve assegurar a correcta gestão orçamental e o funcionamento do sistema de contabilidade, respeitando as considerações técnicas, os princípios e as regras contabilísticas, de modo a garantir a sua  regulamentação e aplicação”; São também os Serviços Financeiros, os primeiros a terem acesso às condições orçamentais imediatas, assim como o dever de dar o conhecimento à Direcção das restrições daí inerentes. Nunca saberemos se tal aconteceu, por condescendência, ou omissão – mesmo que por mero amadorismo. A verdade, é que nos encontramos, agora sim, em grandes dificuldades.

Curiosamente, à semelhança da Geometrivinil e da Electrocoop, também existem outros dois nomes que se destacam na Câmara Municipal de Almada: Ricardo Oliveira Figueiredo (gestor da empresa municipal de jardinagem) e Ana Filipa Quadrado (do executivo camarário).

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Ponto-a-Ponto: ISEL-NEGÓCIOS & Cia



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Antes de mais, gostaríamos de apresentar a Lógica-Sociedade Gestora do Parque 
 Tecnológico de Moura. Criada e 2008, a empresa presidida por Santiago Augusto Ferreira Macias, tem também a participação do ISEL, IST e IPBeja, tendo, cada um desses institutos 5% do capital da Lógica. Seria um grande exemplo de empreendedorismo para os nossos futuros engenheiros, não fosse a Lógica detida pelo Presidente da Câmara de Moura, Presidente do Conselho de Administração da Herdade da Contenda, que também é Presidente da Assembleia geral da Cooperativa Cultural Alentejana e Presidente da Assembleia Geral do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, Santiago Augusto Ferreira Macias.

Se isto já é confuso, então vejamos: Entre, pelo menos, 2010 e 2011, duas personalidades bem conhecidas do ISEL integravam os órgãos da Lógica- Sociedade Gestora do Parque Tecnológico de Moura,. Trata-se do Professor Lima de Oliveira (ADEM) e, claro está, o Professor Doutor José Carlos Quadrado, como Vice-Presdente da Assembleia Geral e Vogal do Conselho de Administração, respectivamente.  Mas há mais, segundo documentos aos quais o ISEleaks teve acesso, é também no período compreendido entre 2010 e 2011, que são celebrados dois contratos entre o ISEL-Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a Lógica. Começando pelo último, datado de 28 de Fevereiro de 2011, o ISEL seria contratado para a prestação de serviços à empresa presidida por Santiago Macias. A descrição, como já nos habituaram, não podia ser mais explicita: “Prestação de Serviços de Apoio à Investigação e Consultoria Científica”. Esta frase valeu ao ISEL qualquer coisa como 51.750,00€ ,sendo que, segundo as mesmas fontes, tratou-se de um pagamento fictício por forma a retribuir “favores”.

Por falar em docentes, ocorreram uns pequenos negócios curiosos com a empresa  de comércio a retalho, extinta ,a Voulez-Vous. Em 2011, adquiriram-se 1650€ em Gel Alcoólico. Um dos sócios desta empresa trata-se de Fernanda Henriques de Sousa Igreja, casa com Virgilio dos Reis Cardoso Igreja. Curiosamente, existe um docente no nosso instituto com o nome José Manuel Prista do Valle Cardoso Igreja (ADESPA, coordenador de MEE), o número 3 na lista eleitoral de Carlos Quadrado (na qual curiosamente também se encontra o Prof. Lima de Oliveira), que ocupou um lugar na Mesa do Conselho de Supervisão até 2014. Das duas uma: ou esta empresa trata-se de uma banda secreta de tributo aos ABBA...ou é coincidência a mais.  .

quarta-feira, 29 de abril de 2015

PONTO-A-PONTO. ISEL ao Quadrado

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O papel de Frederico Saraiva e de João Silveirinha na rede de Carlos Quadrado

PONTO-A-PONTO. As traquitanas de Paulo NETO

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RETRATAÇÃO: Na edição impressa do dia 10/3, por falha nossa, onde se lê O certo é que a THC (e por extensão, Paulo Neto) acabou por ser investigada no âmbito do mediático processo Parque Escolar, deveria-se ler O certo é que a THC (de Paulo Neto) esteve envolvida em 3 processos como réu, tendo no último declarado insolvência para com um credor. . Foi investigada em 3 processos distintos ( a 11/2013, 12/2012 e a 04/2012), poucos meses após o contrato no Parque Escolar em Almada (a 1/2012). Não é nosso objetivo denegrir deliberadamente a imagem dos implicados. Toda a informação que escrevemos é sustentada em factos e pode ser facilmente comprovada. Não pretendíamos induzir em erro, sendo assim consideramos urgente esclarecer esta situação.

PONTO-A-PONTO: Os Imperadores



































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PONTO-A-PONTO. O Mundo de Fracas



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Tal como mencionado no resumo acima, nos três cursos de ADEETC (que representam área departamental com o maior número de alunos), é pratica comum realizarem-se fichas eliminatórias, para além dos trabalhos. Ou seja, se o aluno não tiver uma nota superior a 8 ou positiva nas fichas de aula, fica impedido de ir a exame. Tal ocorre em diversas UC’s, entre elas PG, POO, AVE, SO e MPD.

Seria mais produtivo e benéfico para os alunos seguir o exemplo de alguns cursos do ISEL, onde as fichas são de caracter opcional e representam um acrescimo à nota final 10 a 20%.
Outro exemplo peculiar é caso do docente Paulo Araújo. Como consequência da sua constante procastinação, para além do fraco contacto com os alunos, tem o hábito de deixar a entrega de notas para o último minuto. Já aconteceu as notas sairem 2 dias antes do recurso, às 3 da manhã do dia do recurso ou, até mesmo nunca sairem.
O mesmo aconteceu com LSD (onde algumas notas do semestre passado também não foram publicadas) e com RI (onde devido à insistência dos alunos, foram obrigados a mudar a data do teste).


Também temos o caso do docente Nuno Datia (SI1 e SI2), que durante as suas aulas faz passar uma folha de presenças. Se o aluno não for às aulas mas passar no exame teórico, será recebido com uma discussão de trabalho prático com um grau de exigência muito superior ao normal. Qual o motivo de tal desigualdade?


Quanto ao uso de um software de selecção de alunos mencionado acima, há pouco a dizer. Ambas as situações são uma forma de forçar a presença dos alunos nas aulas facultativas. A tamanha falta de regras são uma ode às más práticas que apenas mancham o nome do departamento e do instituto.


Como surgiram estes vícios? Serão estes métodos pedagógicos éticos? Deveria haver um maior escrutínio da avaliação realizada pelos docentes? Fica à descrição do leitor a interpretação feita.

PONTO-A-PONTO. - Avaliação: Justa?

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Desde há alguns anos, tem-se arrastado uma situação de dúbia legalidade, e de ainda maior ética, numa cadeira do curso de licenciatura de Engenharia Mecânica. Trata-se da cadeira de Tecnologias Mecânicas, leccionada pelo Professor José Manuel Simões (1360) e pelo Professor João Santos.


Para quem está a repetir esta unidade curricular, é certo que já se confrontou com o dilema de ter de escolher entre chumbar, sob pena de não poder reunir-se com o mesmo grupo no semestre seguinte, ou chumbar fazendo uma “carta de desistência”, requerida e dirigida ao Professor responsável pela cadeira José Manuel Simões. Porquê esta escolha? Mais, porque é que um grupo fica eliminado do semestre, quando um dos membros decide desistir? O ensino superior deve ser uma preparação para a vida no mercado de trabalho e, se bem que saibamos que por vezes ela também é madrasta, estas regras são um apelo à ratíce, às leis da selva. 

Estaremos perante um caso, em que o instituto está mais preocupado com o seu auto-financiamento, através de chumbos, do que com o sucesso e a qualidade científica dos alunos?

Para quem não sabe, segundo o regulamento de qualidade do ISEL “A avaliação da Qualidade no ISEL assenta em grande parte em mecanismos de autoavaliação”. Será que também devíamos passar a reivindicar uma autoavaliação e uma avaliação de 0 a 5 para ser preenchida pelos alunos, tal como acontece com os docentes? Seria impensável e inadmissível a autoavaliação do aluno contar para a nota final. Para um ISEL mais forte, seria interessante repensar os critérios de avaliação dos professores e chamar à responsabilidade os representantes dos alunos em cada departamento de Eng. Mecânica, que parecem passar ao lado destes problemas.
Terminando com o quadro de avaliação dos docentes e com a análise de um caso particular, fica à descrição do leitor a interpretação feita.

PONTO-A-PONTO. Tira aqui, tira ali

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Esta imagem ajuda-nos a reflectir sobre os contra- tos da AEISEL. O espaço da Tiraqui era alugado pela associação. É no mínimo curioso descobrir que, o proprietário de uma uma empresa privada (Tiraqui, geralmente representada pela sua esposa Berta, na qualidade de gerente), que trabalhava em parceria com a AEISEL, era também técnico profissional especialista do ISEL, e por cá se manteve, no tempo do presidente Carlos Quadrado. É de salientar que a Tiraqui tinha, pelo menos desde 2011, um prejuízo de 20 mil euros. 


Curiosamente, Mário Alcides encontra-se com material de papelaria avaliado em alguns milhares de euros penhorado, com leilão electrónico marcado para Dezembro. Estes dados estão expostos na plataforma online da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Neste semestre, surgiu a Copisel. Fomos informados pela direcção da AEISEL de que se trata também de uma empresa privada, que pertence a um ex-funcionário da Tiraqui. 
No período de apresentação de propostas para a concessão, a ‘Azul e Amarelo’ também marcou presença. Segundo o então Presidente da AEISEL (Hugo Carvalho), a última apresentou uma proposta alegadamente inaceitável, deixando a concessão à Copisel. 
Seria interessante que as propostas fossem públicas com o intuito de haver uma avaliação por parte dos alunos. As fontes do ISELeaks não conseguiram averiguar até à data desta publicação, a existência de algum registo da empresa Copisel no Ministério das Finanças. 
Fica à descrição do leitor a avaliação e as conclusões retiradas.


PONTO-A-PONTO. ISEL. PSD.


Esta compilação ilustra o rasto de várias personalidades do ISEL e da AEISEL no plano político. Livre de insinuações, acusações, ou mesmo ataques pessoais e devassas, é o que é: um facto. Fica à descrição do leitor a avaliação e as conclusões retiradas. A acrescentar a este facto, que é público, podemos também reflectir sobre as acusações, feitas contras o MULE, por pessoas da actual direcção da Associação de Estudantes, que acusavam o mesmo movimento de servir interesses de certos partidos.

Esta imagem desmonta qualquer argumento contra algum movimento partidário dentro do ISEL e da AEISEL, ainda que todos saibamos que a existência da política partidária é, infelizmente, uma realidade em qualquer instituto, ou mesmo associação.

A titulo de exemplo, é de notar o longo rasto de Frederico Saraiva, no tempo de Carlos Quadrado: seguido desde cedo por João Assunção (vice-presidente, Dezembro de 2009), enquanto escrevia artigos e dava entrevistas para jornais, fez par- te, em simultâneo do Conselho de Gestão e do conselho de Supervisão. Ora aqui está uma incoerência, dado que o CS supervisiona o CG. O ex-vereador da CM de Vila franca de Xira (cargo que exerceu até 2013) abriu prece- dentes para a história da actual AEISEL: em 2010, enquanto presidente da AAL, prolongou o seu mandato por mais 9 meses, marcando eleições após insistência das Associações de estudantes. Toda esta informação pode ser facilmente confirmada.

Por fim, informamos, que mais infográficos virão, com destaque para estas eleições para a Associação de estudantes do ISEL.