quinta-feira, 7 de maio de 2015

Remember ISEL - Último

Comecem a recolher memórias, com estas avaliações vamos ter mesmo que recordar o ISEL...

Quem sabe se não é o futuro...

A rubrica termina aqui...


.Antigo Aluno do ISEL

Editorial ED8 - As Vozes da frustração

Após uma pequena pausa em Abril, estamos de volta: para infortúnio de alguns, que se vêem frustrados no seu esforço para denegrir a imagem deste “jornaleco”. E a explicação para esta pausa de Abril - o mês em que se comemora a Liberdade - é bastante simples: Porque nos apeteceu. Tal como todos os leitores e críticos vitalícios, temos ocupações para além do jornal e, no mês da Liberdade, tomámos a liberdade de não publicar nenhuma edição do 25 de Abril. 

Pois bem, voltando aos frustrados, que ultimamente se têem ocupado a fazer crer que o ISELeaks é dirigido pela Presidência do ISEL: Para esses, Abril não trouxe nada, para além da chatíce de terem de usar a própria liberdade para dizerem “coisas”. É certo que a liberdade não traz inteligência, mas não se é preciso ser um génio para chegar à conclusão de que a ausência de críticas (ou denúncias editoriais) é diferente de apoiar, ou defender. Ou seja, se não é falta de inteligência, ou lapso, posso aferir com uma certa segurança que é o comprometimento com o imperativo de selar o passado de eventuais exposições, sempre pouco convenientes. Depois, temos os outros, que se esqueceram de disfarçar o interesse em ver o ISELeaks mudo, que apregoam que este jornal é o sinónimo de um nome e uma pessoa, que utiliza este órgão de comunicação e informação não-oficial para seu benefício. É difícil imaginar uma pessoa a planear, investigar e montar todo este design e textos e ainda ter tempo para as necessidades básicas, não é? Mas eles lá devem saber. 

Para esta oitava edição, trazemos um design diferente, adaptado à altura em que não se era preciso ter um canudo de jornalísmo para ter um jornal, ou para escrever para algum. Temos também o resultado do inquérito realizado por nós aos alunos do ISEL, sobre os seus órgãos representantes: Desde a Presidência, passando pelas Comissões Coordenadoras e AEISEL, sem esquecer o ISELeaks. À semelhança de outras edições, terão oportunidade de descobrir um pouco mais sobre o passado do ISEL, através das rubricas REMEMBER ISEL e PONTO-A-PONTO, esta última com mais alguns acontecimentos da famosa governação Quadradista. Fica melhor Quadradista, ou Quadrática? Esperem pelo próximo inquérito. 

Enquanto isso, o ISELeaks perde a assinatura que caracterizou o REMEMBER ISEL, que esteve na origem dessa rubrica e que nos acompanhava nas últimas edições. Um grande abraço de amizade para o “Antigo aluno o ISEL”, que fazemos questão que permaneça no anonimato: Perdemos uma rubrica, mas a Engenharia ganha certamente um excelente profissional. É, pois, altura de recordar a todos os leitores que, sendo alunos, funconários, ou docentes, podem nos endereçar as suas histórias. GF

Estudantina triunfa em Murcia

A Estudantina Académica do ISEL saiu vencedora do XVIII Certamen Internacional de Tunas Costa Cálida, em Múrcia, no passado dia 9 de Abril. Arrecadaram o primeiro lugar e um total de 5 galardões,conquistando assim metade dos prémios do festival: melhor bandeira, melhor solista, melhor instrumental e melhor montagem original.

Agora, depois de mais um Estudantino de sucesso, segue-se o Ruralidades - Festival Agronómico de Tunas Universitárias, dia 9 de Maio, no ISA.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

PONTO-A-PONTO. ISEL ao Quadrado

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O papel de Frederico Saraiva e de João Silveirinha na rede de Carlos Quadrado

MM1: reprovar, violar, reprovar

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Editorial ED7 - O Cúmulo da barbárie

Na primeira Republica da Holanda, o regente Jan de Witt foi morto às mãos da população. O futuro era certo: o retorno da monarquia. Nessa noite, Espinosa afixou um letreiro à porta da estalagem que o albergava onde escreveu “O cúmulo da barbárie”. A multidão, a quem os poderosos iludem para combaterem pela servidão como se fosse pela salvação, acredita que dar o sangue e a alma pela supremacia e vaidade de um só homem é a maior honra, ao invés de ser a maior vergonha. Para a segurança dos donos do poder, uma multidão que não teme, é terrível.

Por aqui, a população – a direcção, os docentes, alunos e funcionários que têm conhecimento da causa – escolheu matar a verdade, a nobreza de espírito e a justiça. Escolheu zelar pela supremacia de um homem cujos tentáculos prendem esta instituição – e irão prender por muitos mais anos - , por temerem a mudança e as manchas no próprio nome. Por temerem ameaças e represálias. Por temerem que a justiça – a vergonha -, os levasse por arrasto.
Com esta atitude cobarde, desprovida de valores morais, resta-me dizer que, infelizmente, não se trata de uma direcção de docentes que procuram o melhor para a instituição, mas sim uma direcção meramente administrativa, muito aquém do que deveria ser o seu papel. 

Consta que já há muito tempo que se falava. Todos discordavam e diziam que “alguém” devia fazer algo. Ninguém fez nada. Os que tinham vontade, estavam sozinhos, eram alvos a abater.

Agora, nós agimos. Por mero dever moral, compilamos a informação fortemente sustentada em provas, sem medos e sem dúvidas. Dispusemo-nos a prestar esclarecimentos e a confirmar o que havíamos escrito, e assim o fizemos. No entanto, esta população, agora diferente da nossa, escolheu ficar distante, escolheu não tomar uma posição. Perante os factos, escolheu não fazer nada. E assim, como um relâmpago, o primeiro vislumbre de democracia dá a palavra, de novo, à antiga monarquia.   

Agora, é a nossa vez de escrever “O cúmulo da barbárie”. IB

CCADEM: A voz que não fala

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