Portugal alcançou um recorde pela negativa e chega ao último lugar nos sistemas educativos apresentados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Portugal apresenta a taxa mais alta da União Europeia (45,7%) no que toca à despesa dos privados com o Ensino Superior.
Dos quase 46% de gastos com a frequência dos jovens nas universidades e politécnicos, 35% foi suportado pelas famílias. De acordo com estes dados, apresentados no boletim Education at a Glance, divulgado em Dezembro, acompanha Portugal neste pódio a Hungria (45.6%) e, para espanto de todos, o Reino Unido (43.1%). A juntar aos países da União Europeia, destaca-se o Japão, com uma taxa de endividamento de 67.7%, o Chile, de 65,4% e os Estados unidos, com 62.2%.
Este aumento da contribuição privada é, sobretudo, alimentado pelas famílias, o que é, de resto, comum aos 46 países analisados. No que toca a Portugal, 35% dos 46% é suportado pelas famílias, sendo que a média deste valor na UE foi de 14% e na OCDE de 21.7%.
Os
dados relativos às despesas na educação neste relatório datam de 2012 e dão
conta, sobretudo, do impacto da crise económica no sector. Mas também de
situações anteriores e que se mantêm.
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