sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

16/Dez - Praxe Solidária - Actividades e doação de bens


O MCV - Magnum Consilium Veteranum irá realizar uma actividade solidária numa instituição de solidariedade, aberta a todos os alunos do ISEL, “com o intuito de melhorar um pouco a sociedade em que vivemos e ao mesmo tempo criar uma nova experiência de trabalho e união entre os nossos Caloiros e Trajados”.

Esta iniciativa irá consistir na doação de bens à Casa das Cores, perto da Bela Vista, e também numa série de actividades a realizar na instituição.


Solicita-se a doação de:

- roupa e calçado novos ou em bom estado para crianças entre os 3 e os 12 anos.

- material escolar e de escritório (blocos de folhas pautadas e quadriculadas para dossier, cartolinas brancas e de cor, cola líquida e em baton, blocos de papel de lustro, blocos de papel cavalinho branco, lápis de cor, canetas de feltro, canetas marcadores, lápis de cera, guaches, pincéis, tesouras sem bicos, compassos, dicionários de português, furador, agrafador, agrafes, resmas de papel branco para impressora, clips, micas, mochilas escolares, estojos escolares).

Os bens deverão ser entregues até dia  15 de Dezembro (3ªfeira), e serão deixados na sala do MCV. Para tal, contacta os membros da COP do teu curso.

Estão todos convocados para entrar neste gesto de solidariedade, com
ponto de encontro no 
Edifício G, às 14h no dia 16 Dezembro
para entregar os bens na instituição e para pôr “mãos à obra” nesta praxe solidária.

Participa!



quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PONTO-A-PONTO: AEISEL: O Eterno Retorno

- O passado, o presente e um possível futuro -
o regresso da mão por detrás dos arbustos, a face oculta 
de uma AEISEL corrompida e enevoada por negócios
 feitos no limite de mandatos e da Lei

(clique na imagem para ampliar)

No fim do mandato de transição, ultimam-se os preparativos para o eterno retorno dos mesmos de sempre, dos que sempre estiveram presentes e ao mesmo tempo ausentes.Regressam agora, como um criminoso regressa ao local do crime.

o meio desta embrulhada, para além de Carlos Quadrado, temos mais um elemento constante: João Pedro Assunção -  um dos históricos membros da JSD que há muito tempo move a sua influência na Associação de Estudantes do ISEL e no próprio ISEL. Apesar de nunca ter ocupado a presidência da Associação,a sua participação ativa na mesma começou pelo menos em 2005 e estendeu-se até 2014, coincidindo com o período mais negro e de maior empobrecimento da associação.

Ao longo de uma década,  foi a mão por trás dos arbustos da AEISEL:  era o elo de ligação entre o ISEL, PSD e AEISEL – esteve na AEISEL ao lado de João Curado SilveirinhaDécio Santos, Frederico Saraiva e, para terminar  Hugo Campos de Carvalho;  foi membro do conselho de Supervisão do ISEL de 2010 a 2014, sob a alçada de Carlos Quadrado,  à data presidente do ISEL. De 2008 a 2010, esteve numa comissão politica do PSD do núcleo de Alverca do Ribatejo, ao lado de Frederico Saraiva (à data presidente da AEISEL e AAL)  e Gonçalo Xufre (à data vice-presidente doISEL e presidente do PSD de Alverca).
Segundo um denunciante anónimo, João Pedro Assunção, quando pertencia aos corpos sociais da AEISEL, tinha muito poder devido às informações que detinha sobre Carlos Quadrado.

“Recordo-me de ouvir o Assunção a falar num tom acalorado com o Quadrado em relação a uma certa intransigência por parte do ISEL em relação à entrada de veículos no ISEL para serviço à AEISEL”,  chegando a dizer “Se eu abro a boca tu não sabes onde te metes”.

Refere também que, no mesmo período, houve documentação que a AEISEL tinha em arquivo em papel que foi destruída após um almoço da Associação de Estudantes no dia 27 de Julho de 2012.

Em 2014, perto do fim do mandato de Hugo Campos de Carvalho, prolongado devido à denúncia de decisões anti-estatutárias da sua direcção, à beira de eleições, os membros históricos da AEISEL anunciavam o seu afastamento, o que permitiu a Ricardo Prista Brites ser eleito. No entanto, sob a vice-presidência de João Assunção, não abandonaram os cargos sem antes liquidarem o futuro mandato da AEISEL: em Setembro de 2014, o Bar do Estudante deixou de ser explorado pela associação, tendo esta facultado a concessão por 7 anos à Neurónio Teórico de Paulo Dinis, com uma renda contratual muito abaixo das receitas conseguidas enquanto a AE fazia a exploração do bar. Ou seja, o bar do estudante passou a ser concessionado pela Neurónio Teórico, que por sua vez está concessionada à AEISEL. Já no novo mandato da associação de estudantes, a sua direcção foi questionada pela presidência do ISEL no que toca ao prazo de arrendamento: A presidência não aceita prazos de concessões superiores ao seu mandato, ou seja, 4 anos e, como tal, teriam de ser acordadas novas datas. Assim foi, e a concessão do sub-concessionamento do bar do estudante passou a vigorar por 3 anos + 1.

No entanto, desta vez à sombra de uma nova cara e uma nova reputação. Desta vez, Bernardo Barbosa, vice-presidente da JSD de Loures, é o rosto de quem não quer dar a cara por todos estes contratos, por todo este historial e pelas razões que os levam a querer, de novo, regressar à AEISEL. A par disso, o ISELeaks sabe que João Calado, docente no ISEL e candidato derrotado por Elmano Margato na corrida àpresidência do ISEL, conta com o apoio de Bernardo Barbosa que, estando naAEISEL, espera assegurar a eleição do camarada do PSD de Loures.

Com o aproximar da nova época de eleições para a Associação de Estudantes, João Assunção parece estar de volta ao ISEL. Segundo um outro denunciante, tem sido visto a “falar com as funcionárias da AEISEL”, Joana Rangel e Maria João, ao que parece para obter informações sigilosas do foro bancário, fiscal e administrativo da Associação de Estudantes. Tem também, alegadamente,  entrado em contacto com os devedores da AEISEL , nomeadamente  com Paulo Dinis da Neurónio Teórico. Segundo a mesma fonte, a Neurónio Teórico deve à Associação e ao ISEL montantes acima dos 20.000,00€ e tem atrasado os seus pagamentos, empurrando a Associação para uma situação delicada em termos financeiros.  
Este contrato está a comprometer seriamente os encargos que a AEISEL tem para com os seus credores, como a dívida ao IPDJ - no valor de cerca de 80 mil euros, que está em execução com uma renda mensal, depois da direcção de Hugo Campos de Carvalho e João Asunção ter deixado funções.

O ISELeaks sabe que a AEISEL está em sério risco de incumprimento, o que pode levar a acções como penhoras, ou mesmo o bloqueamento das contas bancárias.
A carteira de contactos de João Assunção estende-se até aos advogados que deveriam representar e defender a AEISEL - segundo a mesma fonte, consta que Assunção tem ligações pessoais à firma Barreiros&Associados,  uma das firmas de advocacia mais caras do país e com quem assinou  um avultado contrato de prestação de serviços enquanto era ainda dirigente da AEISEL. No entanto, o ISELeaks não conseguiu averiguar esta situação.
Os contactos realizados e a carteira de personalidades ao dispôr de João Assunção, tal como Hugo Carvalho, levam a crer que pretende pôr agora em prática a tentativa de retomar mais uma vez o controlo da AEISEL, directa, ou indirectamente.

A par desta aspirante a AE com uma aparente cara lavada, temos a presença do professor João Calado, militante do PSD de Loures, que nas últimas eleições para o ISEL, já havia concorrido contra o presidente cessante Elmano Margato e que agora surge como possivel candidado, de mãos dadas com a alternativa que Hugo Campos de Carvalho, João Assunção, Frederico Saraiva e Bernardo Barbosa querem apresentar. Este último, Bernardo Barbosa, vice-presidente da JSD de Loures, é o rosto de quem não quer dar a cara por todos estes contratos, por todo este historial e pelas razões que os levam a querer, de novo, regressar à AEISEL.

Estes presentes envenenados foram deixados para o que podemos chamar de um “mandato de transição”– os movimentos de declarações de Ricardo Brites, militante da JCP, anteviam uma AEISEL irresponsável e sem capacidade para lidar com burocracias. A tomada de posse foi excessivamente demorada - sem esquecer a suspeita demora na entrega das passwords da AEISEL, sem que houvesse a mínima reclamação por parte de Ricardo Brites: antevia-se já todo o laxismo presente no seu mandato. Para Ricardo Brites, era apenas as instituições a funcionarem.

A começar pela fraca figura que sempre apresentou, o militante da JCP que por acaso também era Presidente da AEISEL, pautou todo o seu mandato pela promoção da organização partidária que representa: desde panfletos para manifestações, aos buzinões à porta do ISEL, a Associação de estudantes esteve, durante um ano, governada pela Juventude Comunista Portuguesa. Se bem que pareceu durante muito tempo que na AEISEL havia um “consenso de esquerda” no seio da direcção, depressa o ISELeaks recebia informação das divisões entre Ricardo Prista Brites e João Navarro, o tesoureiro: as constantes assumpções políticas, manifestamente partidarístas, tomadas publicamente sem o aval, ou sequer do conhecimento, dos restantes membros, tornaram inevitável a ruptura que se mostra cada vez mais insanável no seio da AEISEL.

Segundo uma fonte a que o ISELeaks teve acesso, Ricardo Brites promovia-se orgulhosamente só, actuando quase isolado na promoção de manifestações, na pintura de grafittis, na alienação do material da Associação, entre outros meios de propaganda comunista”.

 A mesma fonte, assegura também, que o Presidente Ricardo Brites, chegou a boicotar acções preparadas pelos restantes membros da sua direcção, com vista a promover o emprego e estágios profissionais em “empresas multinacionais”.
Até na subscrição como membro da Federação Académica do IPL, a FAIPL, houve discórdia: ainda que a maioria dos membros dos órgãos sociais estivessem de acordo na entrada para essa federação - que tem como objectivo ser representativa dos estudantes do IPL -, Ricardo Brites insurgiu-se com um argumento curioso, mas não estranho. Para o Presidente, subscrever à Federação Académica do IPL era compactuar com um “modelo semelhante ao da união Europeia.

Finalmente, a relação com a Presidência do ISEL: para Ricardo Brites, a hostilidade foi sempre a única linguagem que conheceu para dialogar e lidar com os membros da Presidência do ISEL e as suas decisões. Segundo fonte próxima da AEISEL, secundarizou o bem-estar dos estudantes, para hostilizar o órgão de governo do ISEL, causando um “mal-estar entre os colegas dirigentes que sempre defenderam que [a relação com o ISEL] deveria ser assente numa base de diálogo na construção de uma relação de trabalho com vista ao beneficio de todos os estudantes do ISEL”.

A mesma fonte, indica que muita da hostilidade proveniente de Ricardo Brites teve em vista legitimar fretes políticos à Juventude Comunista, a quem presta vassalagem, segundo a mesma fonte, dando o exemplo da organização do buzinão por mais salas de estudo, tendo-o realizado mesmo com o manifesto desacordo com os seus pares. O ainda Presidente da AEISEL, pautou todo o seu mandato pela procura insanável de servir-se do estatuto da Presidente da AEISEL, por forma a obter benefícios partidários, tanto na JCP, como no PCP. Certo é que o pequeno vassalo apenas conseguiu uma coisa: tornar unânime o seu descrédito e de toda a comunidade do ISEL.

O presidente da AEISEL, nunca o foi e terminará o seu mandato em breve com um mandato vazio de conteúdo, ou de conquistas, mas cheio de críticas. Este mandato, previsivel por muitos, não passou de um ano de transição – um período de pausa fatal, até aos retorno dos lobos que antes a dominavam. 

outros artigos relacionados desta edição:
OPINIÃO - Amnésia e outras demências - resposta a Hugo Campos de Carvalho, ex-presidente da AEISEL

OPINIÃO - Dom Quixote não morreu - o conto do ISEL - Dom Quadrado, escudeiro Calado e os seus vassalos laranjas



Relembramos que, qualquer pessoa citada por este jornal, tem o devido direito à resposta e à defesa da honra, se entender que de alguma forma esta lhe foi afectada, assim como ao contraditório e à correcção da informação. 
Nota informativa e legislação em vigor: http://on.fb.me/1Z5QKIe

Opinião - Dom Quixote não morreu

Em meados do século XVII, Miguel de Cervantes y Saavedra contava a história de Dom Quixote de La Mancha , um cavaleiro louco que, vestindo uma velha armadura dos seus ancestrais, assume a missão de salvar e proteger os fracos e oprimidos, donzelas em perigo e tantos outros injustiçados. Qualquer cavaleiro digno dessa nome necessita de um fiel escudeiro, por isso, convidou o seu amigo Sancho Pança, prometendo-lhe o governo de uma ilha.

 No ISEL, o conto não é muito diferente – depois do discurso astuto, feroz e populista de Elmano Margato na apresentação de candidatura, a sua vitória tornou-se previsível. Afinal, o espetáculo de “homem do povo” é um tiro vencedor. No entanto, é impossível não nos questionarmos sobre quem quis que Margato fosse para outros mares ou, por palavras suas, quem o levou a “meter o nariz” no IPL. 

Na nossa casa temos também um eterno Dom Quixote - Carlos Quadrado, cavaleiro engenhoso, cuja missão é salvar as donzelas do desemprego. Escusado será dizer que, agora, o seu fiel escudeiro é nada mais nada menos do que o professor João Calado

O nosso Dom Quixote, um brilhante lunático, sempre procurou conquistar e controlar o mundo que o rodeia – à beira do fim de mandato de partida para o ISEP, deixou os canhões armados e as donzelas empregadas com nomeações estratégicas e tantas outras armadilhas, tal como marionetas em agências nacionais e outras sociedades discretas. Ao contrário do D. Quixote de Miguel de Cervantes, o seu escudeiro não o tenta chamar à realidade e talvez nem se preocupe com o estrago; escolhe seguir o sonho desastroso de Quadrado. Agora, depois da saída de Elmano, quererá homenagear o seu patrão e vestir a sua velha armadura, prolongado uma realidade que se antevê catastrófica. Para já, Quixote não pretende voltar a terras ISELianas – esse caminho já foi demasiado perturbado, tem pedras no caminho. Mas talvez faça parte dos seus planos facilitar alguns truques e parcerias. Afinal, trata-se do seu fiel escudeiro. 

Tal como Quadrado não vingou sozinho, o mero escudeiro pouco carismático também não o irá conseguir. Para tal, necessita de alguns vassalos, de preferência da sua cor partidária – da mesma linhagem dos que ajudaram o seu mestre. Não foi ao acaso que Quadrado foi eleito : apenas os seus súbditos da AEISEL poderiam levar a centenas de votos dos alunos. Os parceiros já tem: o eterno João Assunção – um companheiro já ferido, presente no período mais negro da AEISEL, desde 2005 -, Hugo Campos de Carvalho - um vassalo de Assunção, um pobre de espírito que julga ter sido rei - e Bernardo Barbosa, um recente aprendiz, sob a mão simpática dos ilustres mestres da Juventude Laranja. 

Apenas assim o escudeiro terá o seu prometido governo de uma ilha. Cabe a nós impedir que as labaredas laranjas, sem escrúpulos e desprovidas de valores, voltem a cair pelo ISEL. .IB

INFORMAÇÃO - Eleições para as Comissões Coordenadoras

ELEIÇÕES 
A eleição dos representantes dos alunos das comissões coordenadoras de curso irá decorrer no 
dia 
17 de Dezembro,
das 9h às 22h.

Consulta aqui os membros das listas aceites

Edital - Listas Aceites 
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ONDE VOTAR?

Eleição dos representantes dos alunos na Comissão Coordenadora do Curso de 
LEC/MEC  -Edifício C, piso 0 -  09h00 e as 22h00

LEIC/LEIM/MEETC  -Edifício F, piso 0 -  09h00 e as 22h00.

LEE  -Edifício C, átrio principal -  09h00 e as 22h00

MEE  -Edifício C, átrio principal -  15h00 e as 22h00

LEM/MEM  -Edifício M, átrio principal -  09h00 e as 22h00

LEQB  -Edifício E, no átrio junto às escadas -  09h00 e as 22h00  

MEB  -Edifício M, átrio principal -  18h00 e as 22h00

MEQB  -Edifício E, no átrio junto às escadas -  18h00 e as 22h00

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O que faz a Comissão Coordenadora de Curso?





Segundo os estatutos do ISEL (artigo 58º), compete à comissão coordenadora de curso: apreciar o plano de estudos do curso e os conteúdos programáticos, garantido a sua atualização e articulação, bem como apresentar propostas de alteração dos mesmos; Propor modelos de avaliação, normas de transição de ano e de precedências; Assegurar a aplicação adequada e equilibrada do regulamento de avaliação dos estudantes; Analisar questões pedagógicas pertinentes; Dar conhecimento aos órgãos competentes de incumprimentos surgidos no funcionamento do curso. 



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Artigo 58.º dos Estatutos do ISEL
Competências da comissão coordenadora de curso conferente de grau 
Compete à comissão coordenadora de curso: 
a) Elaborar o plano de actividades, a propor ao Conselho pedagógico, de modo a assegurar a alocação dos recursos, ao curso da sua responsabilidade, e o relatório anual de actividades do curso, com o propósito de dinamizar a gestão das actividades para o ano subsequente;
b) Acompanhar a gestão do plano de actividades do curso;
c) Colaborar com os grupos disciplinares do curso na elaboração do plano de distribuição do serviço docente do curso e dos laboratórios; 
d) Dinamizar o seu corpo docente e acompanhar a sua actividade; 
e) Apreciar o plano de estudos do curso e os conteúdos programáticos das unidades curriculares, garantindo a sua actualização e articulação;
f) Apresentar, para discussão e aprovação do Conselho técnico-científico, as alterações e actualizações ao plano de estudos do curso; 
g) Propor modelos de avaliação, normas de transição de ano e de precedências; 
h) Apresentar aos órgãos competentes do ISEL as propostas relativas a modelos de funcionamento lectivo e extracurricular;
i) Assegurar a aplicação adequada e equilibrada do regulamento de avaliação dos estudantes; 
j) Elaborar os calendários escolares e de avaliações de acordo com a alínea f) do n.º 1 do artigo 19.º e alínea h) do artigo 46.º; 
k) Analisar questões pedagógicas pertinentes; 
l) Organizar e acompanhar as actividades extracurriculares; 
m) Dinamizar as relações externas do curso; 
n) Acompanhar os sistemas de mobilidade e intercâmbio; 
o) Dar conhecimento aos órgãos competentes de incumprimentos surgidos no funcionamento do curso desde que estes não sejam resolvidos no âmbito da comissão.



NOTÍCIA - Ministro anuncia mais investimento e aposta na investigação

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na pessoa do Ministro Manuel Heitor, assumiu o compromisso com as universidades e politécnicos de retomar o investimento e a aposta na investigação.

Na apresentação do programa do Governo, o ministro lamentou que a Fundação para a Ciência e Tecnologia tenha concentrado quase 70% das verbas, no valor de 71 Milhões de Euros, que seriam para dividir com 63 instituições, cotadas com boa nota, tendo essas ficado com aproximadamente 30% para dividir entre si.

Quanto às restantes 60 instituições, ficaram sem qualquer verbas e sujeitas e cortes. Manuel Heitor, na sua declaração, assumiu ainda a necessidade de um novo “pacto” com as universidades e politécnicos, que passa por envolver todos os alunos em actividades experimentais e de investigação - uma componente do processo de Bolonha nunca concretizada em Portugal.

Á LUPA - Projetos de I&D financiados pela FCT

Projetos de I&D financiados pela FCT


De 2003 a 2013 nota-se um crescimento de investimento de projectos de investigação e desenvolvmento, que chegou ao ano de 2013 a um total de 101.319.347€, num universo de 4045 projectos.


No que se refere aos encargos por projecto, a FCT atribuiu uma média de aproximadamente 25.000€ por projecto em quatro anos consecutivos, havendo a registar uma tendência em homogeneizar o financiamento pelas demais áreas ciêntíficas.


Verificou-se também uma tentativa de homogeneizar o
investimento pelas demais áreas curriculares  - cortes nas Ciências da Engenharia e Tecnologias (-6,2%) e nas
Ciências Naturais  (-8%), dando lugar às Ciências
Médicas e da Saúde (+14,1%) e Humanidades (+4,3%).

Tal medida suscitou alguma polémica e descontentamento por parte do Conselho Coordenador dos Reitores.

Fonte:  Estatísticas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Julho de 2014



Notícia - Elmano Margato eleito presidente do IPL


Decorrido o acto eleitoral do dia 9 de Dezembro de 2015, Elmano Margato sai como vencedor das eleições para a Presidência do Instituto Politécnico de Lisboa.

Relembramos que haviam três candidatos, sendo que os dois restantes eram o Professor Doutor Jorge Veríssimo, presidente da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), e Filipe Montargil,  docente da mesma escola.

O passo decisivo neste processo eleitoral deu-se no passado dia 4 de Dezembro, na audição pública dos candidatos admitidos à eleição a Presidente do IPL, realizada no Salão Nobre do Instituto Politécnico de Lisboa, na qual o ISELeaks esteve presente.

No que toca aos resultados eleitorais, Elmano vence com 17 votos do colégio eleitoral, sendo que o Presidente da ESCS, Jorge Veríssimo, contou com 13 votos e Filipe Montargil com nenhum voto. Fica assim lavrado em ata, a eleição do Professor Doutor Elmano Margato, sendo certo que se aproximam, igualmente, eleições para a presidência do ISEL.

Fontes: 
imagem 1 e 2: http://www.ipl.pt/media/noticias/elmano-margato-eleito-presidente-do-ipl
imagem 3: ISELeaks

Artigos relacionados

Opinião - Dom Quixote não morreu - a saída de Elmano e o retorno do Quadradismo
Ponto-a-ponto : O Eterno retorno - o possivel retorno da cumplicidade da direcção com a AEISEL


Editorial - Amnésia e outras Demências


Após a última edição do ISELeaks, no uso do direito à resposta, o antigo presidente da AEISEL respondeu às críticas que lhe haviam sido dirigidas. Ora, naquilo que nos cumpre em publicitar as respostas que nos chegam; resta-nos só o seu conteúdo, que de tão surreal, torna-se um verdadeiro artigo de humor. Hugo Campos de Carvalho, escuda-se afirmando que deixou 20.000€ nos cofres da AEISEL, ou seja, deixou a Associação de Estudantes claramente desafogada. Será por isso que nos últimos meses de Verão da sua tutela enviava um e-mail geral a falar de atrasos com salários? Certamente que era uma gestão “mais empresarial da coisa”, e não falta de verbas. Será que Hugo Carvalho geriu tão bem a AEISEL que, para além de ninguém ter reparado, também ninguém reparou nos cofres cheios, mesmo que fosse de dívidas ao IPDJ? 

Eu entendo a sua estratégia: lançar a ignomínia, para poder candidatar-se como um mártir – o salvador da AEISEL, o homem com uma visão “mais empresarial da coisa”. Mas não nos enganemos, Hugo Carvalho – aquele que hoje se faz de vítima –, foi outrora um feroz líder da AEISEL, bastando para isso recordar a sua aversão aos Estatutos. Quem se lembra da célebre frase “a RGA é soberana”, para justificar o incumprimento de prazos estatutários? Quem se lembra do antigo presidente da AEISEL a recorrer a advogados para interpretar os estatutos da AEISEL? Eu lembro-me e também me lembro da auditoria financeira da MONERIS, que apontava o dedo à direcção da AEISEL, liderada por Hugo Carvalho, pela ausência de documentos, organização e pela situação financeira completamente desequilibrada: e não, a culpa não é da técnica oficial de contas, não foi ela que dirigiu a AEISEL

Terminando, não vale a pena ficarmos presos ao passado, porque relativamente a ele nada há a fazer. Quanto ao futuro, gostaríamos de ouvir as propostas para a AEISEL, ainda que saibamos que a credibilidade de Hugo Carvalho está fatalmente ferida.

E, com isto, reparei que Ricardo Brites fica, outra vez, para último plano. O espaço para dedicar a este figurante já é curto e concluo este editorial com a convicção de que tem os  dias contados na AEISEL. Paz à sua Alma. .GF

Nota:
Na versão online do artigo de Opinião "Avante, JSD!" , publicado na última edição, Hugo Campos de Carvalho comentou o seguinte:

Hugo Campos de Carvalho17 de novembro de 2015 às 18:38
Pela primeira vez vou responder, porque estou com vontade de me rir... Deixei mais de 22 mil euros na conta e deixei um buraco?
Ide lá perguntar na AE quando eu saí, para além do IPDJ que aguardávamos resposta e de uma dívida à Seg. Social de 700 ou 800€ que estava a ser paga, se havia mais alguma?
Se às vezes distorcem a verdade, nesta mentem com todos os dentes!
Fui eu que deixei fechar a Sala 13 e a Pizzaria?
Fui eu que baixei as folhas de teste para 5 cent, que nem chega para pagar ao funcionário que as faz?
Fui eu que andei 1 ano para assinar um contrato?
Não brinquem comigo... Atinem!

ISELeaks22 de novembro de 2015 às 19:14
Caro Hugo, antes demais agradecemos o teu comentário. Certamente que o teu contraditório terá direito ao nosso contraditório em sede própria - que não é um blog.
Saudações Académicas

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Artigo relacionado: ISELeaks oferece cabaz de Natal a Hugo Carvalho

terça-feira, 17 de novembro de 2015

PONTO-A-PONTO : A Embrulhada do ISEL

Tudo o que contamos e o que ficou por contar. Um guia para não se perder no labirinto sem fim de negócios do ISEL, criado sobre o olhar paternal de Carlos Quadrado, à margem de quem o procura ignorar.

(clique na imagem para ampliar)

Contratos com empresas de familiares, com empresas de amigos, adjudicações directas duvidosas e toda uma cadeia de influências, que demonstra que é muito fácil gastar o dinheiro público sem que seja o público o beneficiado.
À primeira vista parece um esquema complexo de filmes como o “Gangster Americano”, ou talvez as ligações pessoais e económicas das grandes empresas públicas portuguesas, com os partidos. Não foge muito à realidade. Na verdade, todas estas empresas relacionam-se com o ISEL e não é pelos melhores motivos. 

Diz-se na gíria que é de pequenino que se torce o pepino, e o ditado popular aplica-se bem no ISEL, mais concretamente na AEISEL. Certamente que os mais velhos – os veteranos –, e mesmo os restantes alunos e docentes, já ouviram falar da famosa dívida que a nossa associação tem para credores como o IPDJ. Ora, uma dívida de 80.000,00€ a este organismo público, que estará em execução, terá origem no mandato de Frederico “Fred” Saraiva – conhecido militante do PSD, como tantos outros de que falaremos adiante –, constando do programa de apoio estudantil. Esta quantia está a ser reclamada pelo IPDJ desde que Ricardo Brites – da Juventude Comunista – foi empossado em Novembro de 2014. A título de curiosidade, também na direcção do IPDJ estarão militantes do PSD e JSD. 

Se bem que a AEISEL ficou com fama de ser a testa-de-ferro do “Fred”, tornou-se, pela mesma altura, empreendedora e ofereceu viagens a Los Angeles e Las Vegas a um dos seus dirigentes, João Silveirinha, por forma a este poder apresentar um projecto da sua autoria numa conferência de Engenharia. João Silveirinha, o jovem a quem a AEISEL depositou tanta consideração, abriu ainda uma empresa unipessoal e ofereceu-se, a troco de 25.200,00€, enquanto aluno, para a manutenção de instalações eléctricas em vários edifícios do ISEL, através de um contrato celebrado entre si e o ISEL, na pessoa de Carlos Quadrado. E este nome leva-nos ao topo da hierarquia desta instituição e a forma como funcionou durante o seu mandato. 

Carlos Quadrado, também conhecido pela sua militância no Partido Social Democrata, é ainda amado por uns e odiado por outros, tendo pautado toda a sua governação por uma autocracia que lhe é reconhecida por muitos dos que, com ele, lidaram de perto. Muito há por escrever sobre o último Presidente do ISEL – desde o seu legado de dívidas, nomeações, às táticas políticas que atropelaram qualquer sentido de responsabilidade a que o cargo lhe obrigara –, mas num jornal não caberia com o merecido detalhe que as boas práticas exigem.

Comecemos, pois, pela Geometrivinil. Como já noticiado, esta empresa celebrou um contrato com o ISEL no valor de 14.608,00€, pela mão do amigo de Carlos Quadrado e coordenador dos Serviços Técnicos, Paulo Neto. Ora, a mesma empresa, ao mesmo tempo, outorgava outro contrato com a Câmara de Almada, onde o apelido Quadrado aparece como um factor comum. Desta vez, tratar-se-ia de Ana Filipa Quadrado, ao que parece esposa do então Presidente. 

Antes do contrato da Geometrivinil com ISEL, já Paulo Neto executava o seu trabalho pelo instituto: Um ano antes, em 2009, perante o surto de Gripe A, os Serviços Técnicos propuseram uma solução: encomendar 15 computadores para os órgãos diretivos do ISEL “assegurarem a gestão à distância”. Este projeto custou ao ISEL 18.944,49€, tendo sido adjudicada a uma empresa de um aluno e futuro técnico de Informática do ISEL - Nuno Alves Pires, da JPN - Tecnologias Informáticas e Serviços.
Por sua vez, em 2007, foi assinado um contrato entre a AEISEL e uma empresa de construção, Alberto Silva Construção Unipessoal, destinado para as obras o edifício L. A mesma obra fora fiscalizada pelo arquitecto Paulo Neto mas, menos de um ano depois, o mesmo recebia uma carta da Direção da AEISEL, assinada por Frederico Saraiva, a solicitar uma série de reparações nas áreas intervencionadas nessa obra, afirmando que se tratava de um “presente envenenado oferecido à AEISEL”.

As coisas confundem-se ainda mais quando se trata do Gabinete de Marketing e Comunicação, liderado por Susana Teque Florêncio. Todo o seu historial se torna duvidoso desde a sua contratação, ainda em formação académica e num concurso que suscitou igualmente duvidas. O apelido já não era novo no ISEL, já que o seu irmão, Ricardo Teque Florêncio também fez parte da equipa do Gabinete de Marketing e Comunicação, na sua curta passagem em 2007. De todas as situações duvidosas que poderíamos aqui descrever, sem dúvida que a organização do  World Engineering Education Flash Week, organizado pelo ISEL e que decorreu no Pavilhão Atlântico, se destaca. Ao que parece, o Gabinete de Marketing e Comunicação do ISEL, um órgão interno, considerou - certamente na pessoa da sua coordenadora - não ter condições para organizar tamanho evento; pelo que rapidamente se apressou por delegar funções a Ricardo Teque Florêncio, na sua qualidade de Marketing Communication Manager.

Ricardo Florêncio, fundou também uma agência de publicidade – AIM Digital Agency.  Esta tem uma carteira de clientes que nos é conhecida: Bitwoci de Frederico Saraiva, Associação Académica de Lisboa e até mesmo o ISEL – foi responsável pela criação do logotipo da incubadora de empresas Open ISEL, como se não existisse um gabinete de marketing no ISEL capaz de o fazer.
Com o Open ISEL, surgiu, em 2008 a start-up Dailywork – Investigação e Desenvolvimento, Lda, resultado de uma parceria entre o ISEL e a Brisa. Com sede na Marinha Grande e um escritório no ISEL – mais precisamente na sala E.0.03, tem como sócios-gerentes e acionistas António Serrador, docente do ISEL e Ricardo Prata, ex-aluno e atual investigador do ISEL. Poderia ser apenas uma mais valia para o ISEL, não fosse a existência de um contrato adjudicado à mesma, por parte deste instituto -  19.200,00 €  para a fase final de desenvolvimento (produtização) do dispositivo Via Verde. Um excelente começo para uma start-up com pouco mais de um ano de atividade, localizada dentro do ISEL, gerida por funcionários do mesmo. 

Entre os caminhos do ISEL, já há muito que se ouvia falar de outra história: um serviço de estafeta do expediente interno do ISEL. Afinal, o ISEL talvez seja um pântano imensurável, sendo necessário um serviço externo para enviar documentos de um edifício para outro. Esta missão custou 6.000,00€ em 2009 e foi adjudicado à RBL Graphics Unipessoal, Lda. Esta empresa tem Veorica Volcova como Sócia-Gerente que, por mero acaso, é esposa de Rafael Barrocal Leitão, parceiro de Frederico Saraiva na gerência BYSQUARE, Lda. “Fred” Saraiva à data era um homem ocupado com duas direções: a da AEISEL e da AAL.

Passemos por fim à Tânia Figueiredo, uma personagem já antes mencionada por nós, exatamente por ser coordenadora dos serviços financeiros do ISEL, desde 2010. Depois das discordâncias de Pedro Ribeiro, antigo coordenador, com o exímio presidente Carlos Quadrado – chegando o ultimo a dizer-lhe “O teu tempo de graça já acabou”, esta sucedeu-o logo de imediato, assim como dezenas de contratos à margem das boas práticas orçamentais. Por ela passaram todos os contratos de empresas relacionadas com funcionários do ISEL, em particular a Geometrivinil de Paulo Neto e a Electrocoop, onde trabalhava um docente de ADEC.
A novidade aqui talvez esteja em Ricardo Pereira, esposo de Tânia, já conhecido pelas suas negociatas com o IPL. Este empresário é sócio-gerente de duas empresas: RICARDO JORGE PEREIRA, UNIPESSOAL e MANUCONCEPT,LDA – da qual detém 60%. A primeira foi presenteada com 2 contratos com o IPL entre 2010 e 2011, por um valor que ascende os 110.000,00€. A segunda, teve, até agora, 6 contratos com o IPL desde 2013, curiosamente todos por ajuste direto. Mas vamos salientar os 2 últimos negócios públicos, executados em 2015:
Recentemente, em Julho deste mesmo ano, foi adjudicada uma empreitada no edifício da presidência do IPL, no valor de 30.299,67€. Em Maio, teve lugar a obra de 20.000,00€, para manutenção das instalações do SAS-IPL. Por coincidência, em Março do mesmo ano, a abertura da sala de micro-ondas do ISEL era anunciada, encontrava-se em fase de concurso e seria adjudicada pelos SAS-IPL muito brevemente.

Estes são apenas alguns exemplos do que se sabe até hoje relativamente à má utilização de dinheiro público. Fica mais uma vez patente que a rede construída durante anos por Carlos Quadrado estende-se muito para além do ISEL.

Errata: Ricardo Teque Florêncio e Susana Teque Florêncio não são irmãos, são casados.

Inquérito a Alunos(2)

No âmbito da ultima Reunião Geral de Alunos em que se pretendia votar a revisão estatutária, o ISELeaks realizou um inquérito anónimo e informal a alunos ISEL. A divulgação foi feita exclusivamente via facebook, na nossa página e nos grupos de alunos. Obtivemos 198 respostas. Apesar de ser um numero pequeno, ainda é superior ao número de alunos que votaram nas eleições para a AEISEL.


Comentários:
-Não existe divulgação dentro do próprio ISEL. Existe uma grande opacidade entre alunos e direção.

-Em primeiro lugar não tenho conhecimento dessa RGA, muito menos do seu objectivo e ordem de assuntos. Contudo, penso que algumas explicações prévias ajudariam a uma maior participação e melhorariam o debate.

-É vergonhoso os alunos não serem devidamente informados da data da RGA, mas sendo a AE comuna percebe-se o porquê. Será que a intenção deles é aprovar a alteração aos Estatutos com a mesma quantidade de votos com que foram eleitos?

-A AEISEL tem tido uma preocupação pouco clara para com os interesses dos alunos. Vejo muita preocupação em formar pequenas novelas político-académicas, cujos elencos pouco ou nada sabem sobre o que realmente importa, ao invés de mobilizar os meios já existentes para nos proporcionar a nós, alunos, melhores condições. 


Nota:
Tal como foi possível verificar, a grande maioria dos alunos está descontente com a actual direcção e nunca tinha ouvido falar sobre a revisão dos estatutos da mesma, em particular devido à divulgação inexistente. A principal proposta de revisão apenas foi apresentada aos alunos no próprio dia, sob a forma de petição. Uma petição não representa uma votação, logo não tem qualquer validade perante uma revisão estatutária. Por esse e por outros motivos a RGA foi considerada nula.



Á LUPA - Colocações 2015


Em 2014, num panorama de 720 vagas iniciais, foram colocados 340 alunos no ISEL.
Este ano, foram 582 até à terceira fase, o que representa um aumento de 34% do número de alunos colocados, preenchendo 81,6% das vagas iniciais.

É de notar que abriram novas vagas para as 2 últimas fases que, dada a sua instabilidade, não foram contabilizadas nesta análise.

vagas preenchidas 
2014/2015 – 47,3%
2015/2016 – 81,6%



IPL: Elmano candidato


O Professor Doutor Elmano Margato será candidato a presidente do IPL - Instituto Politécnico de Lisboa. A apresentação das candidaturas compreendeu o período de 21 de Outubro a 10 de Novembro, sendo que o acto eleitoral realiza-se a dia 9 de Dezembro.

A sua candidatura foi justificada num e-mail enviado à comunidade do ISEL, explicando que se deve ao facto do candidato previamente apoiado pela Presidência do ISEL, o Professor Luis Vicente Ferreira, ter desistido da sua candidatura. 

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No século 2 a. C., no seio de uma Itália irreconhecível pelas divisões territoriais, Híeron II, também conhecido como o tirano de Siracusa, é destacado como um exemplo  da conquista de um Principado “pelas armas e pelas virtudes próprias”. De simples cidadão que era, veio a ser príncipe de Siracusa; porque, estando os siracusanos oprimidos, elegeram-no seu chefe. Excelsos exemplos como estes, também os há hoje: No seio de um ISEL oprimido e dividido – em muitos casos pelo medo –, o Professor Elmano conquistou uma franca vitória ao tornar-se Presidente. 

No entanto, o fim que se lhe vislumbra, não será tão virtuoso como a sua chegada. Como se pode não cair no descrédito um homem que é eleito para um mandato e com um programa, e, à primeira oportunidade de ver o seu poder alargado, vira as costas a quem o elegeu? O ainda Presidente do ISEL tem, pois, duas escolhas: Ou é eleito para o IPL; Ou, se perder as eleições, cai no descrédito e deve demitir-se. Exemplos destes fazem lembrar o pior da nossa Democracia, como Marinho Pinto e as suas voltas pelo MPT e depois pelo PDR, uma vez para as eleições europeias, outra vez para as eleições legislativas. Todos sabemos que o ISEL não é fácil de governar, mas esperava-se um pouco mais de persistência. 


Entretanto, por falar em descrédito, na AEISEL, vimos o Presidente Ricardo Brites, numa triste aparição na abertura do ano académico; que me envergonhou até ao vómito. Para além do seu ridículo traje típico do Avante, dos seus soluços durante um discurso obsoleto perante o ex-Presidente da República Jorge Sampaio, devemos ter a noção que este delinquente tornado dirigente da AEISEL está a destruir o que resta da nossa imagem.


 Esta marioneta da JCP, que já mal aparece na associação que dirige, que não responde a mails, nem às necessidades institucionais, deve afastar-se o mais depressa possível. E, com isto, gostaria de apelar à JCP –Juventude Comunista Portuguesa, que o mande afastar-se, para bem da AEISEL e para bem da imagem com que a própria organização partidária ficará depois deste mandato. Chega de RGA’s marcadas para a revisão estatutária (apenas salva por uma direcção da mesa competente), sem que se cumpram os requisitos legais, e sem que o proponente dessa revisão – Ricardo Brites – esteja minimamente preparado para apresentá-la; chega de papelinhos soltos e de abaixo-assinados que não servem nada a não ser o ego dos seus pasquins. Ricardo Brites é hoje uma piada, e fácil


No entanto, o ainda presidente da AEISEL tem um mérito garantido: de tão mau teve o seu mandato, que os piores dirigentes que a AEISEL alguma vez teve sentiram-se inspirados e preparam-se para regressar. Hugo Campos de Carvalho, o Presidente da AEISEL que deixou o buraco nas contas sem explicar rigorosamente nada a não ser “A TOC não veio para responder”, prepara-se para integrar uma lista liderada por mais um dirigente da JSD.

Quando é que nos fartamos de passar por estúpidos? GF

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