quarta-feira, 29 de abril de 2015

PONTO-A-PONTO. - Avaliação: Justa?

(carregar para ampliar)

Desde há alguns anos, tem-se arrastado uma situação de dúbia legalidade, e de ainda maior ética, numa cadeira do curso de licenciatura de Engenharia Mecânica. Trata-se da cadeira de Tecnologias Mecânicas, leccionada pelo Professor José Manuel Simões (1360) e pelo Professor João Santos.


Para quem está a repetir esta unidade curricular, é certo que já se confrontou com o dilema de ter de escolher entre chumbar, sob pena de não poder reunir-se com o mesmo grupo no semestre seguinte, ou chumbar fazendo uma “carta de desistência”, requerida e dirigida ao Professor responsável pela cadeira José Manuel Simões. Porquê esta escolha? Mais, porque é que um grupo fica eliminado do semestre, quando um dos membros decide desistir? O ensino superior deve ser uma preparação para a vida no mercado de trabalho e, se bem que saibamos que por vezes ela também é madrasta, estas regras são um apelo à ratíce, às leis da selva. 

Estaremos perante um caso, em que o instituto está mais preocupado com o seu auto-financiamento, através de chumbos, do que com o sucesso e a qualidade científica dos alunos?

Para quem não sabe, segundo o regulamento de qualidade do ISEL “A avaliação da Qualidade no ISEL assenta em grande parte em mecanismos de autoavaliação”. Será que também devíamos passar a reivindicar uma autoavaliação e uma avaliação de 0 a 5 para ser preenchida pelos alunos, tal como acontece com os docentes? Seria impensável e inadmissível a autoavaliação do aluno contar para a nota final. Para um ISEL mais forte, seria interessante repensar os critérios de avaliação dos professores e chamar à responsabilidade os representantes dos alunos em cada departamento de Eng. Mecânica, que parecem passar ao lado destes problemas.
Terminando com o quadro de avaliação dos docentes e com a análise de um caso particular, fica à descrição do leitor a interpretação feita.

7 comentários:

  1. Isto é mas é para levar às comunicações sociais, CMTV, RTP, TVI seriam esfomeados por isto!

    ResponderEliminar
  2. Questiono-me também sobre a legadidade do tal dito "verbeto" que este professor exigia aos alunos, e sob pena de não entrega, penalizava fortemente a nota dos mesmos. As faltas eram outro assunto a ser falado.. Se o aluno falta-se 3 vezes às aulas deste professor em Desenho Técnico, seja aula prática ou teórica, o mesmo retirava 1 valor na nota final do aluno. Já para não falar dos assédios em relação às alunas e aos alunos, pelo seu modo de vestir, pela sua sexualidade, ou até mesmo pela sua côr!!!!! Este professor tem de ser levado à justiça e cumprir com os termos legais.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Os verbetos sempre existiram e muitos professores pedem foto a cores. Se é legal ou não, isso não posso saber. Isso é um mal menor.
      Se os professores forem competentes e as aulas motivadoras, os alunos irão comparecer. Se as aulas forem uma enorme seca a ver acetatos todos porcos, os quais o professor nem explica, soletra-os, é normal que os alunos não vão

      Eliminar
  3. Para quem não sabe, o verbeto era uma folha que pedia as seguintes informações confidenciais dos alunos:
    - Nome Completo
    - Data de Nascimento
    - Fotografia atualizada
    - Local e profissão de trabalho da mãe e do pai do determinado aluno
    - Morada do aluno
    - Número de telefone/telemóvel dos pais e do aluno
    - As notas obtidas nos exames do secundário
    - Se o determinado aluno era repetente da cadeira ou não

    Questiono-me fortemente a legalidade deste assunto. É um assunto sério ao qual dezenas (ou milhares) de alunos passaram.

    ResponderEliminar
  4. O metro cúbico era fraquito mas não foi dos piores que apanhei. Vítor Batista, Vieitas foram para mim os piores professores. O primeiro sobretudo por não saber patavina do que ensinava, o outro porque não queria ensinar. O Santamaria sabia e muito da coisa, mas não sabia e não queria ensinar.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, as aulas do Santamaria são mais acerca de temas alheios à matéria. Fala da sua vida, da TAP, das viagens, de temas diversos o que faz dispersar e perder o tempo para ensinar o programa. Depois acelera, tem uma acetatos e uma sebenta intragável, ninguém pesca nada daquilo e o tempo vai passando. Depois exige para o que não ensina. Os testes são sempre com exercícios para os quais os alunos não estão preparados e as orais a defender o trabalho faz perguntas sobre partes da matéria que deu em cima do joelho. É um grande engenheiro, tecnicamente e cientificamente muito bom mas como professor falha redondamente

      Eliminar
  5. E ao que parece esse assistente do metro cúbico, chamado de Brutus, era mesmo isso. O gajo foi meu colega e era um gajo porreiro mas tornou-se naquilo que o poder faz a muitas pessoas, um verdadeiro lambe botas, ao que parece lá colocado por um concurso feito à medida dele...

    ResponderEliminar