quinta-feira, 28 de maio de 2015

PONTO-A-PONTO: O Poço Financeiro

(clique na imagem para ampliar)
Por urgente conveniência do serviço que prestamos ao ISEL, urge demonstrar mais um caso que aparenta ter “a mão por detrás dos arbustos”. Mais um caso, mais uma história da engenharia política do ISEL, que foi sempre cartão de visita para amigos, amigos de amigos e quase desconhecidos.
Nesta edição, trazemos o outro lado dos Serviços Financeiros do ISEL e a forma como interagiam com os Órgãos de Governo. 
É pelos Serviços Financeiros que passaram os contratos desastrosos para o ISEL – um mega gabinete, que reúne 4 núcleos. Há, como é habitual, um nome e uma nomeação “por urgente conveniência de serviço”. Tânia Micaela Correia de Figueiredo – Coordenadora dos Serviços Financeiros desde 2011 – veio preencher uma vaga deixada por Pedro Ribeiro, que abandonara o ISEL em conflito com o Doutor Quadrado e os Docentes desta casa. Sai uma pessoa incómoda, mas entra, nos moldes habituais, outra com um currículo quase tão admirável como o demissionário.
Desde a sua tomada de posse como Coordenadora dos Serviços Financeiros, passou pelo seu gabinete mais de 335.351€ em processos na justiça. No entanto, para além dos encargos com o contencioso administrativo – uma das suas inúmeras especialidades -, há a referir a adjudicação directa por parte do ISEL  à Electrocoop, de um serviço de “optimização das condições de funcionamento da vida académica dos alunos  e docentes, criação de espaços e inovação”, no valor de quase 41.500€. Se bem que o valor ascende em muito o serviço adjudicado à Geometrivinil – empresa de familiares do Coordenador dos Serviços Financeiros, Paulo Neto -,a descrição está ao mesmo nível; tendo, certamente, esta aquisição de bens passado pelo seu crivo, ou pela sua solicitação. O que é certo, é que o valor do referido contrato entre o ISEL e a Electrocoop, a somar aos restantes, ascende aos 250.000€. Mas a inactividade de um serviço, cujo instituto em que se insere enfrentava já dificuldades financeiras desde pelo menos 2009, não fica por aqui: Em pleno mandato da nova coordenação dos Serviços Financeiros, são encomendados tablets no valor de 50.012€, pois seria urgente a implementação de “um novo conceito de mobilidade, comunicação interactiva e informação tecnológica”. De notar que, segundo o regulamento que define as competências dos Serviços Financeiros, este gabinete “deve assegurar a correcta gestão orçamental e o funcionamento do sistema de contabilidade, respeitando as considerações técnicas, os princípios e as regras contabilísticas, de modo a garantir a sua  regulamentação e aplicação”; São também os Serviços Financeiros, os primeiros a terem acesso às condições orçamentais imediatas, assim como o dever de dar o conhecimento à Direcção das restrições daí inerentes. Nunca saberemos se tal aconteceu, por condescendência, ou omissão – mesmo que por mero amadorismo. A verdade, é que nos encontramos, agora sim, em grandes dificuldades.

Curiosamente, à semelhança da Geometrivinil e da Electrocoop, também existem outros dois nomes que se destacam na Câmara Municipal de Almada: Ricardo Oliveira Figueiredo (gestor da empresa municipal de jardinagem) e Ana Filipa Quadrado (do executivo camarário).

ENTREVISTA: Estudantina Académica do ISEL

A Estudantina Académica do ISEL cedeu uma entrevista ao ISELeaks. A uma só voz, falam sobre as tradições, o passado, o futuro e as políticas do ISEL.

Acham que fazer parte da tuna é uma tradição que está a decair? Se sim, porquê? 
R: É uma boa pergunta esta e que vai ter diferentes respostas dependendo a quem se pergunta, a meu ver não se pode afirmar com 100% de certeza que o seja pois enquanto existem tunas com défice de entrada de novos membros outras nos últimos 2 anos tiveram uma enchente e agora apresentam-se com cerca 50 elementos ou mais. Também temos de ter em conta que nesta altura as tunas encontram-se em fase de renovação pois os membros mais antigos, que acompanhavam as tunas a que pertenciam à anos, por motivos laborais (mudam de zona de trabalho, emigram, horários mais apertados) ou familiares (casamento ou paternidade) estão a começar a sair ou a aparecer menos, há também o facto de entrarem menos alunos para as universidades que diminui o leque de recrutamento, mas acho que a melhor resposta a esta pergunta é que depende de tuna para tuna e como se adaptam às dificuldades de hoje em dia e à mentalidade das novas gerações. 
Qual o papel que as tunas têm na vida académica hoje em dia? Consideram importante na integração de novos alunos?
R: Devido ao facto sermos, a nível geral, grupos com o maior número de elementos e que representam diferentes cursos penso que temos um papel relevante, mas lá está é uma questão que varia em cada tuna pois falando por exemplo a nível político das faculdades algumas tunas envolvem-se bastante outras distanciam-se ao máximo. Quanto a integração dos novos alunos sim sentimos que temos uma importância um pouco elevada pois, devido a estarmos representados em quase todos os cursos e as festas de recepção aos caloiros e por muitos mais motivos, somos muitas das vezes o primeiro contacto que eles têm com a nova etapa que eles estão a iniciar. 

Como caracterizas o espírito da Estudantina? E a relação entre os vários membros da tuna? 
R: O espírito da Estudantina é o de um grupo muito unido, que tenta dar oportunidade a todas as pessoas que se queiram juntar a nós, tentamos ajudar e desenvolver as capacidades menos boas e potencializar ao máximo as boas de cada um, pode parecer um pouco pretensioso mas gostamos de nos afirmar como formadores de Homens que conseguem pensar por eles, executar bem as suas tarefas e que saibam debater-se por aquilo que acreditam mas sempre respeitando o próximo. Quanto à relação entre os nossos membros, tem muito a haver a primeira parte desta pergunta, mas devido a alguns não serem de Lisboa mas de diferentes pontos de Portugal, a diferenças culturais e políticas a melhor maneira de nos descrever é dizer que somos uma FAMÍLIA. 

Qual a imagem que têm passado do ISEL, quando o representam em concursos ou festivais de tunas? 
R: A imagem que temos passado do ISEL é de uma entidade de prestígio que nos forma a muitos níveis, pessoalmente, intelectualmente, civicamente e que apesar de nem tudo ser um mar de rosas nos ensina a usar aquilo que por vezes não agrada a muita gente mas que é das armas mais poderosas que temos o nosso cérebro, a pensar e a arranjar soluções para os problemas que nos surgem. Tentamos seguir à risca estas palavras escritas há 22 anos pelos nossos fundadores e assim honrar não só o nome da Estudantina, como o do ISEL: 
“Aqui estamos a trovar com fidalguia,
 Vamos para o mundo para honrar Engenharia” 

Uma pergunta mais pessoal: Porque é que aderiste à tuna?
R: No meu caso para além de gostar imenso deste mundo, trata-se também de uma questão familiar que sempre foi ligada muito à música, isto somado ao facto de o meu avô paterno ter fundado uma tuna popular numa aldeia de Trás-os-Montes, que uma prima minha também pertenceu durante uns tempos e que a minha irmã pertenceu a uma tuna 12 anos passou a ser uma questão quase natural, aliás a seguir a inscrever-me no ISEL fui logo saber como podia entrar para a Estudantina. 

Como é sabido, o interesse dos alunos pelos assuntos mais “políticos” do ISEL é pouco. Sendo a tuna um motivo de orgulho na nossa comunidade estudantil, sentem a responsabilidade de serem o exemplo a seguir, no que toca à cidadania? 
R: Sobre esse aspecto é uma realidade que me entristece um pouco pois dizer mal muitos dizem mas quando existem RGA’s ou eleições assobiam todos para o lado e é melhor ir para casa para o facebook do que enfrentar os problemas que temos e fazer alguma coisa para melhorarmos algo que também é nosso, às vezes faz bem chatearmo-nos e dar um murro na mesa para as coisas seguirem o caminho correto e não deixar que outros decidam por nós. Com isto tudo quero dizer que sim, sentimos essa responsabilidade e quando formamos novos Estudantinos tentamos transmitir isso mesmo. 

Um comentário relativamente à atual situação do ISEL. 
R: Como o país encontra-se numa situação delicada, devido a más gestões anteriores, mas que a actual está a tentar resolver e a melhorar a posição em que nos encontramos, agora não se pode esperar que tudo fique bem do dia para a noite, pelo menos sinto que a actual direcção se encontra nos lugares que ocupam para servir o ISEL e não para se servir do mesmo o que já é uma melhoria significativa.

REMEMBER ISEL: Discursos e Água Ardente


Para quem não se lembra, ou para quem não chegou a ter oportunidade de se lembrar, por ainda não estar no ISEL, o início do ano académico era sempre uma altura de festa e união. Em Setembro com os caloiros e os veteranos, comemorava-se sempre as boas vindas e as despedidas, respectivamente. 


No tempo em que na SALA 13 se vendia água ardente, em que as gentes bebiam uns copitos a mais juntamente com o Sr. Camilo, não faltava nada. Nem o discurso do presidente! Esse, ora engravatado e altivo, ora desengravatado e demasiado descontraído, lá ia falando : dizendo umas coisas. Começava sempre por ouvir a Estudantina e por cumprimentar a Rangel, nuns breves minutos que deduzo que fossem deveras humilhantes para ela. 

Assisti aos mais variados discursos do Sr Presidente, mas nunca me esqueço daquele ano (o meu último) em que o Professor Quadrado falou das dificuldades que o país atravessava na engenharia. Começou a frase dizendo “ninguém é rico sendo engenheiro”. Todos rimos, mas houve muitos a desistirem dos cursos, mesmo depois do mais perfeito exemplo do contrário.. Antigo aluno do ISEL II

+ISEL - Denúncia: Diplomas em atraso

Escrevo, porque já não sei como resolver isto. 

Terminei a minha licenciatura em Eng. Civil em Julho do ano passado e pedi o meu diploma e certificado em Agosto/Setembro. O certificado de habilitações estava pronto uns dias depois, o diploma e o seu suplemento.. Pois.. Aqui é que está o problema. 

Tinha planos de me candidatar a um mestrado no Reino Unido para iniciar em Setembro de 2015, e eles pedem para a candidatura ser feita com bastante antecedência. Como ia ter um ano de pausa, achei que tinha tempo mais do que suficiente. No entanto, ainda estou à espera do suplemento. Fui à secretaria pedir urgência no processo, a 17 de Março e ainda nada. A única resposta que me dão aos muitos emails é que foi feito o pedido urgente e está para ser assinado. Paguei 100 euros por um diploma e um suplemento, não acho justo pagar mais por uma tradução oficial. 

Já estou no Reino Unido, vejo toda a gente já com cartas de aceitação na universidade e eu nada. Enviei um email ao Presidente da Associação de Estudantes antes de vir e nunca tive uma resposta. Pensei que um dos objectivos de Bolonha fosse poder estudar em diferentes universidades e até diferentes países. Parece que no ISEL não é possível. Espero poder ter alguma ajuda. Obrigada. .Ex-aluna do ISEL


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A mensagem anterior foi-nos enviada através do nosso formulário de contacto, disponível no nosso site.

 Contacte-nos através de http://com-iseleaks.pt.vu

LOBOTOMIA: O Cão de Pavlov

Na década de 1920, Ivan Pavlov, apoiado pela União Soviética,  formulou a teoria do reflexo condicional. Uma das suas experiências mais conhecidas consistia em tocar uma campainha antes de alimentar os seus cães. Depois de repetir este procedimento várias vezes, verificou que bastava tocar a campainha que os cães salivavam por comida.

Com a AEISEL, o mesmo se verifica. Basta um pequeno estímulo, um fragmento de poder, que começam de imediato a salivar. Tal como o cão de Pavlov, ficam histéricos, tentando obter o seu alimento, da forma mais fácil possível, obcecados, ignorando o que os rodeia. Tal se tem verificado ao longo destes meses de “mandato” descabido de ilegitimidade: É ilegal? Pouco importa! Preocupam-se mais em viver o tacho (que eles tanto criticavam) do que a resolver os verdadeiros problemas. 

A carta enviada em meu nome à AEISEL, solicitava uma serie de documentos relevantes relacionados com as contas (públicas) da mesma. Resta-me esperar se terei resposta, ou se será dissolvida na saliva ácida de Briteslov. Ao que parece, tal aconteceu com um e-mail de uma aluna que, como ultimo recurso e num ato de desespero, pediu ajuda à AEISEL para a solução de um problema relacionado com o seu diploma de fim de curso, que o ISEL tem demorado a entregar. Não obteve resposta. Mas afinal, para que serve uma Associação de Estudantes? Para organizar festas medíocres, fazer palhaçadas e perder tempo com minudências ou para ajudar os alunos?

Mais fazemos nós, um órgão não oficial, que procura dar uma verdadeira voz aos estudantes: estamos a dinamizar o Espaço Partilha, temos uma doação pendente (estranhamente, desde Março) de um micro-ondas, abordamos os mais variados assuntos sensíveis que agora, começam a dar frutos.

Para mim, um dos maiores sinais de desdém talvez tenha sido a falta de divulgação crescente: no início, haviam vídeos bonitos a anunciar as RGA, haviam cartazes por todo o lado. Agora, um ou outro cartaz afixado e um e-mailzeco, que quase ninguém lê. Talvez tenham desistido…talvez lhes convenha que poucos saibam. Afinal, uma revisão estatutária é algo importante, dá jeito fazer as coisas como lhes convém. É verdade que estes estatutos ganham em podridão, mas será que ninguém teve a genial ideia de os mudar antes? Convinha a todos, mesmo à antiga direcção que fazia questão de não os cumprir.
Agora é altura em que alguém me diz “Mas eles até fizeram uma semana aberta, para inscrições para a revisão de estatutos.” Sim, é uma excelente ideia. Mas pelo que vi, apenas meia dúzia irá saber disto (talvez um pouco mais, porque fizemos questão de publicar no jornal). E a quem ficará a cargo a seleção de candidatos? À direcção da AEISEL.
Talvez seja eu que esteja enganada; talvez estejam eles a trabalhar arduamente, patrioticamente para uma associação menos pavloviana. Mas cuidado: talvez seja boa ideia colocar o aviso “piso molhado” na entrada da AEISEL. 

Revisão de Estatutos

Na Reunião Geral de Alunos realizada no passado dia 20, foi decidido por votação a criação de uma comissão de revisão dos estatutos da AEISEL aberta a todos os estudantes. 

Esta comissão terá no máximo 20 estudantes, sendo que será prioridade ter pelo menos um estudante de cada curso. Qualquer aluno interessado poderá inscrever-se na sede da AEISEL, até dia 29 de Maio.

 A RGA de revisão estatutária terá lugar no dia 8 de Outubro

Carta enviada à AEISEL: Pedido de documentos

No passado dia 11 de Maio, o ISELeaks enviou uma carta registada à direcção da AEISEL, a solicitar informações do maior interesse para os alunos, procurando promover a transparência da Associação de Estudantes, que é de toda a comunidade estudantil do ISEL.

 Fundamentando a carta no Código do Procedimento Administrativo, enquanto associados temos o legítimo interesse na sua gestão. Assim sendo, foram solicitadas as seguintes informações: Situação da dívida por liquidar da AEISEL para com o Instituto Português da Juventude e do Desporto (IPDJ); Montante do passivo da AEISEL; Estado do processo litigioso entre a AEISEL e o Técnico Oficial de Contas anterior; Estrato bancário da conta corrente da AEISEL. Até ao momento, ainda não recebemos qualquer resposta.

Actualização  : 
Após esta publicação, um comentário (estranhamente , Anónimo) mencionava que a AEISEL já tinha enviado uma carta de resposta no final do mês. Dado que a alegada resposta ainda não foi recepcionada, optamos por contactar o presidente da direcção da AEISEL via e-mail no dia 8 de Junho de 2015, segunda-feira.  Dia 11 de Junho fez um mês que a nossa carta foi enviada. 

Segue-se a sequência de e-mails trocados:

De: Isel Leaks <iseleaks@gmail.com>
Data: 8 de junho de 2015 às 17:09
Assunto: Carta endereçada à AEISEL

Boa tarde,
Dado que através do nosso blog foi-nos dito que a AEISEL já tinha respondido pelas vias oficiais, vimos por este meio informar que nenhuma carta foi recebida.
Cumprimentos,
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ISELeaks
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No dia 9 de junho de 2015 às 16:00, Presidente Associação de Estudantes ISEL<presidente@ae.isel.pt> escreveu:
Caro Isel Leaks,
A Associação recebeu recentemente a carta, no final da semana passada, não tendo ainda esboçado uma resposta, informo ainda perante esta direcção que nenhuma informação será dada sem ser presencial e comprovativo de que os elementos são associados da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
Referente ao comentário colocado no vosso blog não vem da parte desta Direcção, nem é nossa iniciativa promover essa discussão por parte de comentário anónimos nem comentar em plataformas não institucionais do ISEL.

Sem mais assunto de momento,

Saudações Académicas
Ricardo Prista Brites 
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A 16 de Junho de 2015:
Caros membros da Direcção da AEISEL,
                Relativamente ao último mail enviado  por vós, temos o seguinte a transmitir:

- Quanto ao comentário colocado no nosso blog sobre uma eventual resposta da AEISEL, nunca seria possível não ter sido lida por alguém da Associação de Estudantes, dado que seriam os únicos a ter informação da identidade do remetente. Posto isto, e já que nem o Presidente da AEISEL tem conhecimento de quem lê as cartas dirigidas à entidade que dirige, vimos por este meio lamentar a quebra de segurança que esta associação demonstra;

- Relativamente à presença e comprovação da qualidade de sócios ordinários, é apenas uma questão de ser agendado segundo uma conveniência recíproca.
 Reiteramos a gravidade do facto de o Sr. Presidente da AEISEL não ter conhecimento do acesso ao conteúdo da comunicação que lhe é enviada – ninguém se não os membros da AEISEL teriam o conhecimento para afirmar que a carta já havia sido recebida (o que é confirmado pelo comprovativo da recepção: deu entrada no ISEL no dia 12/05/2015) e que já havia sido endereçada a resposta. Como tal, exigimos, na mesma qualidade de associados a averiguação do sucedido, mesmo que para isso, mais uma vez, seja necessário o comprovativo da qualidade de associados. Terminando, gostaríamos de agradecer a celeridade e prontidão do último e-mail.


 Subscrevemo-nos atenciosamente,
ISELeaks


EDITORIAL: Medos e Mitos

À semelhança de Black Annis - criatura malévola da mitologia anglo-saxónica -, que ao deparar-se com crianças, matava-as e usava a sua pele como cinto e que, como é habitual, era usada como corrector de mau comportamento das crianças; sentimo-nos francamente honrados, de ver o nome do jornal que fundámos no caminho para a mitologia ISELiana. Ora, consta que após iniciados os procedimentos disciplinares a figuras distintas do ISEL - retratadas em edições anteriores -, existe, neste momento, um claro medo de pronunciar um nome e, pior, de estar (ou parecer estar) de algum modo relacionado com esse: ISELeaks. 

Pois bem, depois de tantas acusações de parcialidade nos artigos, depois de tantas acusações sobre a falta de isenção e da existência deste jornal como uma ferramenta política de uma pessoa, eis que temos a instituição a funcionar e a valorizar aquilo que tantos, tão tendenciosamente, desvalorizaram e quiseram que fosse desvalorizado. Não é uma vitória - vitória é ter as instituições a funcionarem bem, limpas. A par disto, vemos uma clara tentativa de afastamento por parte da direcção, com quem tentámos cooperar sempre que pudémos. Sim, tentámos. Ao que parece, o Professor Doutor Helmano Margato, apesar de ser eleito por estudantes, funcionários e docentes, não recebe alunos na sua distinta qualidade de Presidente do ISEL. Compreendo: afinal, um General só dialoga com oficiais ou superiores. 

Mas para felicidade daquelas que nos detestam - que, entre outros, nos acusavam de nunca criticarmos a direcção -, há mais: o medo do que os outros pensam, levou esta direcção a bloquear o processo de doação de um micro-ondas, que aguarda há quase 4 meses pela sua concretização. Tudo isto, porque estaria relacionado com o ISELeaks. Do mesmo modo, uma entrevista preparada para a direcção, foi igualmente bloqueada, porque “há demasiadas pessoas a pensar que a direcção tem alguma coisa a ver com o vosso jornal”. Onde é que está a coragem, que levou estes homens e mulheres assumirem cargos numa instituição arrasada, para enfrentarem aquilo que os outros dizem ou pensam? Resta saber se o objectivo é governar para o povo, ou para os barões. 

Gostaríamos ainda de de referir, a importância do contributo que todos podem ter para o Espaço Partilha. Este movimento carece urgentemente da ajuda de todos : quer em roupa, quer em alimentos, ou senhas de refeição. Numa altura em que se apregoa a melhoria das condições de estudo nas salas de aula, das cantinas e da importância das manifestações, há quem não consiga estudar porque precisa de comer. Há quem não viva de partidarismos e de promessas pré-eleitorais esquecidas : Há quem não coma para estudar; e há quem não estude, para comer.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

IPL - Seminários Soft Skills

O Instituto Politécnico de Lisboa disponibiliza para todos os estudantes uma série de seminários que vão contribuir para o desenvolvimento de competências complementares (designadamente soft skills) para ajudar os alunos na preparação para o mercado de trabalho. A formação vai ter correspondente a valorização em ECTS. As inscrições para as formações realizadas na ESCS terminam a 29 de Maio.
Mais informações em:
http://www.ipl.pt/media/agenda/inscricoes-seminarios-soft-skills-para-estudantes-0
A Escola Superior de Comunicação Social irá lecionar os seguintes Soft Skills:
Soft Skills
Horas
ECTS
Vagas

Data
Horário
40,5
1,5
24

9, 11, 12, 15 e 16 junho 2015
14h00-17h00
27
1
12

15, 16, 17 e 18 junho 2015
10h00-13h00
27
1
12

22, 23, 24 e 25 junho 2015
17h00-20h00
27
1
12

22, 23, 29 e 30 junho 2015
10h00-13h00

Inscrições: 18 a 29 de maio por servicos_academicos@escs.ipl.pt.

terça-feira, 19 de maio de 2015

EEM15 - 19 A 22 MAIO 2015

EEM15 - 19 A 22 MAIO 2015

"Com a Participação do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa recebe Oradores europeus que irão debater a problemática das energias renováveis.Uma oportunidade única, que não pode perder. 
Debate, área de exposição e case studies.

Público-alvo: Académicos e profissionais ligados ao sector energético que pretendem conhecer, quer o estado da arte no que diz respeito à investigação desenvolvida nos mercados de energia, quer o estado de desenvolvimento atual desses mercados, ou que pretendam divulgar os seus trabalhos de investigação. Empresas e instituições ligadas ao sector energético." in isel.pt

Destaques:

Jorge Moreira da Silva - Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

Cerimónia de Abertura (dia 20)

Pedro Neves Ferreira /Vice-Presidente EDP – Energias de Portugal

The debate on market design in the EU energy policy


Pierre Dechamps / European Commission

The EU Energy and Climate Policies: Towards Decarbonisation


Jean-Michel Glachant / Florence School of Regulation

Energy Policy: 10 Years Retrospect + 10 Years Forecast?


Jorge Vasconcelos / NEWES, New Energy Solutions

Frozen Regulation ? Let it go...


Pantelis Capros / E3MLab – National Technical University of Athens

Capacity Remuneration Mechanisms Delivering Flexibility to Integrate Renewables in Europe


Derek Bunn / London Business School

Evolution and Challenges for the Post-liberalised British Electricity Market


Colas Chabanne / ENTSO-E

Market Design for Demand Side Response


Júlia Seixas / CENSE, Universidade Nova de Lisboa

Energy systems and the planetary boundaries: extending the capabilities of Integrated Assessment Models


Mais Informações:
http://www.eem15.com/program

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A "Voz dos Estudantes" - Inquérito a Alunos


Realizamos um inquérito online , anónimo e informal com questões relacionadas com os diversos orgãos do ISEL: Direcção, Comissões Coordenadoras e AEISEL . Obtivemos 294 respostas. Os alunos consideram que o esforço da direcção para atrair alunos não é suficiente (2.4 pontos em 5). A média de avaliação das comissões cordenadoras foi de 2.6 (em 5), valor que indica que a grande maioria dos alunos não se sente devidamente representado pela respectiva comissão. O valor mais baixo vai para a AEISEL, com uma média de 2.0, sendo que mais de 65% dos inquiridos não se sentem representados de forma alguma pela mesma. Paralelamente, 67% Não sabem/Não conhecem nenhuma iniciativa de interesse para os alunos, que tenha sido promovida pela mesma.Por sua vez, os alunos deram 3.4 pontos à importância do ISELeaks.
 (texto na capa da versão impressa)


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Questões:

1.Curso/Área 
2. Como avalias o esforço da direcção do ISEL para atrair mais alunos? | 1-Mau 5- Excelente | 
3. Sentes-te representado pelos colegas na comissão coordenadora do teu curso? |1-O que é isso? 5- Eles representam-me | 
4. Consideras que o método de ensino aplicado no teu curso, de uma forma geral, é adequado às tuas necessidades? | 1-Não 5- Sim | 
5. Como aluno do ISEL, como perspectivas o teu futuro, quanto ao teu primeiro emprego? |Resposta escrita | 
6. Relativamente à AEISEL, sentes-te representado pela sua direcção? | 1-Não 5- Sim | 
7. Que iniciativa, promovida pela AE, relevas como de maior interesse para os alunos do ISEL? | Resposta escrita ou opção “Não sei/ Não Conheço |
8. Na tua opinião, qual deveria ser a finalidade de uma Associação de Estudantes? |4 opções + Outra | 
9. Para os alunos que atravessam dificuldades económicas, como qualificas o apoio dado pela AEISEL? | 1-Não existe/Não conheço 5- É muito bom|
10. Após 7 edições do ISELeaks, como avalias a importância das informações que temos divulgado? | 1-Sem Importância 5- Com Importância |

O questionário incluía também uma caixa de Comentários, depois da questão 3 e uma caixa de "Considerações Finais", depois da questão 10.

Nas caixas de resposta livre, procuramos evitar repetições e publicar as mais variadas respostas, positivas e negativas

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VALORES GLOBAIS

Resumo de respostas (às perguntas de resposta imediata):

Nota:
 Negativa: percentagem de alunos que avaliaram com 1 ou 2

Positiva: percentagem de alunos que avaliaram com 4 ou 5

Questão 3:


Questão 8:



Outra:
-“Tomar conhecimento dos interesses dos alunos da mesma maneira que este questionário o faz."

 -“Criar (ou promover caso haja, pois não conheço) núcleos com novas actividades extra-curriculares além da desporto [...]. Por exemplo, um núcleo de voluntariado, um jornal, como existe em algumas universidades.”

-“Promover seminários com empresas ou indivíduos ligados às áreas dos cursos leccionados.”

-“Promover e organizar acções de formação como congressos e workshops”-"Criarem projectos extra curriculares em ponte com o grupo docente.” 

-“Ajudar os alunos Erasmus na sua chegada ao instituto”

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ISELeaks:

Avaliação: 3.4 em 5

Comentários:
(Todas estas avaliações foram escritas na caixa "Considerações Finais", localizada no fim do questionário)
“Quanto ao ISELeaks, parabéns pelo vosso trabalho [...] há quem se importe e leia todas as edições (mesmo quando não apanha aí o formato em papel, que msteriosamente desaparecem sem deixar rasto). [...] É o único “orgão” do ISEL que faz realmente alguma coisa para mexer com a apatia dos alunos e docentes.” (LEIM)

“Informação muitas vezes pouco parcial e nem sempre verdadeira. Desconhecem o objectivo, função e funcionamento dos orgãos de governo do ISEL [...] Fazem criticas sem apresentar soluções” (ADEM)

“Vocês” à frente do ISELeaks acho que estão mais preocupados em arranjarem pequenas lutas e mau ambiente entre os alunos e comissões coordenadoras, tal como alunos e AE. deviam procurar fontes mais seguras escreverem os vossos artiguinhos!(ADEM)

“[...]é a principal fonte de informação para os estudantes.” (ADESPA)

“[...]É um exemplo de activismo interventivo.”(ADEC)

“O ISELeaks devia ser mais sério” (ADEC)

“Continuem o bom trabalho ;)” (LEIC)


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AEISEL:

6. Sentes-te representado pela AEISEL?  2.0 em 5. 
7.  Que iniciativa, promovida pela AE, relevas como de maior interesse para os alunos do ISEL?  67% assinalaram a opção "Não sei/Não Conheço"

Comentários: 
(Todas estas avaliações transcritas abaixo foram escritas na caixa que correspondia à resposta livre da questão 7)

“Não querendo desprezar o trabalho feito pelos camaradas, mas no entanto vejo muito esforço e pouco trabalho. Ao fim ao cabo, acabam por cometer os mesmos erros que a anterior direcção cometia, mas desta vez é tudo normal.” (ADEC)
“Eles fazem uma festa por semestre não é? E têm um departamento de airsoft... Estão ao nível do governante médio português! Para quando obras na sala 13?” (ADESPA)
“Todas as iniciativas da actual AE limitam-se a movimentos associativos com interesses próprios e em formas de luta quase sempre, ou sempre, despropositadas e pouco inteligentes ( caso do buzinão - que cena burra). (ADESPA)
“Uma boa iniciativa que podiam ter era pintar de branco aquela parede em frente ao Firmino”(ADEC)
“As manifestações não são de certeza.”(LEIM)
“Festa da loira e do porco” (LEIC)
“Manifestações, manifestações e mais manifestações. Utilidade? ZERO!” (ADEQ)
“RGA, que acho que devem ser do interesse de todos os alunos uma vez que nelas se discute o principal interesse dos alunos.” (ADEM)

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AVALIAÇÕES POR CURSO
(Todos os comentários foram escritas na caixa "Comentários", localizada depois da questão 3)

ADEC:

3. A comissão coordenadora do teu curso representa-se? 2,33
4. Avaliação do método de ensino: 2,54
5. 1º Emprego - Perspectivas para o futuro: 29% de Opiniões Optimistas


Comentários: 

“O processo de reestruturação do curso de civil é uma vergonha e ilegalidade. é tudo a tentar segurar o seu tacho...”

“Numa faculdade conhecida pela predominância da prática em relação à teoria, sinto que faz falta mais prática e atenção à maneira corrente de exercer engenharia”


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LEIC/MEIC


3. A comissão coordenadora do teu curso representa-se? 2,64 em 5. 
4. Avaliação do método de ensino: 2,89 em 5. 
5. 1º Emprego - Perspectivas para o futuro: 91% de Opiniões Optimistas



Comentários: 
“Carga de trabalhos excessiva, diferença de critérios entre professores [...] é só fazer as contas e tentar descobrir quando se dorme, quando se trabalha, quando se está com a familia...”
“Devo ter facilidade em obter um emprego no entanto o ISEL devia ter mais protocolos com empresas [...] de modo a dar mais opções e oportunidades aos seus alunos no mercado de trabalho.”

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ADEM:


3. A comissão coordenadora do teu curso representa-se? 2,71 em 5. 
4. Avaliação do método de ensino: 2,94 em 5. 
5. 1º Emprego - Perspectivas para o futuro: 65% de Opiniões Optimistas



Comentários: 
“Deveriam existir mais parcerias com empresas bem como estágios para os alunos em final de curso.”
“Acho que em particular a ADEM, podia ser mais proactiva na criação de seminários e projectos que possam trazer notoriedade ao ISEL em geral. E não se fazer valer em projectos singulares apenas como Formula Student.”
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ADESPA:

3. A comissão coordenadora do teu curso representa-se? 2,50 em 5.
4. Avaliação do método de ensino: 3,07 em 5.
5. 1º Emprego - Perspectivas para o futuro: 82% de Opiniões Optimistas

Comentários: 
“O departamento de instrumentação (e o Ezequiel em AC1) é vergonhoso e logo nas primeiras aulas somos ‘aconselhados’ a desistir das cadeiras com o argumento de ‘epá à primeira és capaz de não fazer isto’.”
“Penso que o ISEL transmite-me conhecimentos práticos e teóricos para ter sucesso no meu primeiro emprego.”
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LEIM/MERCM:

3. A comissão coordenadora do teu curso representa-se? 2,90 em 5.
4. Avaliação do método de ensino: 3,13 em 5.
5. 1º Emprego - Perspetivas para o futuro: 93% de Opiniões Optimistas

Comentários: 
“Já estava na altura de LEIM ter semestre fraco como os restantes cursos”
“Por tanta dificuldade que eu passo no meu curso, primeiro que consiga acabá-lo vai ser complicado. Espero que aceitem bem a minha candidatura mesmo tendo demorado imenso tempo a terminar o curso.”
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LEETC/MEET:

3. A comissão coordenadora do teu curso representa-se? 2,48 em 5.
4. Avaliação do método de ensino: 2,88 em 5.
5. 1º Emprego - Perspectivas para o futuro: 57% de Opiniões Optimistas

Comentários: 
“Incerto, porque apesar do curso em questão ser reconhecido no mercado, há mais condicionantes a tem em conta no mercado de trabalho atual.”
“Em determinadas redes sociais, surgem ocasionalmente dúvidas sobre o futuro do ISEL que acabam por minar a vontade de muitos potenciais novos alunos se matricularem na instituição.” 
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ADEQ:

3. A comissão coordenadora do teu curso representa-se? 2,35 em 5.
4. Avaliação do método de ensino: 3,54 em 5.
5. 1º Emprego - Perspectivas para o futuro: 33% de Opiniões Optimistas

Comentários: 
“Sinto que o ISEL me dá melhores bases uma vez que temos mais prática que outras universidades- O problema é  ISEL não tem grande reconhecimento na minha área. Maior parte dos portugueses desconhece o ISEL”
“Façam publicidade! Vão às escolas, vão às conferências, etc., eu nem sabia que o ISEL existia até ao 12º ano e foi porque um antigo aluno me falou disso.”


LOBOTOMIA - A Tia Gorda


Estou certa de que para alguns de vocês, o titulo “A Voz dos Estudante” tenha soado familiar. Mas não um familiar bom e nostálgico como quando te lembras dos mimos dos teus avós, mas sim um “familiar” como aquela tia Gorda afastada, interesseira e sacana, uma máquina de falar imparável cujo único objetivo é azucrinar-te e talvez pedir que faças uma série de tarefas – que à partida ela conseguiria fazer. No final, nem uma bolacha te dá.


Sim, a expressão “Voz dos Estudantes” foi ininterruptamente utilizado pelos camaradas da AE e por outros tantos grupos partidários. Mas, ao invés de escolhermos a saída fácil e redutora de nos limitarmos a dizer que somos a voz dos estudantes, optamos por concretizar essa ideia, através desde inquérito. A adesão poderia ter sido maior mas, ainda assim, foi quase o triplo do número de votos que a alegada voz dos estudantes conseguiu chamar para as urnas a seu favor.

Mais curioso ainda foi este inquérito não ter sido bem acolhido por todos: 
Por termos feito o inquérito, fomos acusado de estarmos “mais preocupados em arranjar  pequenas lutas e mau ambiente entre os alunos e comissões coordenadoras, tal como alunos e AE”. Giro, giro, é isto não fazer sentido nenhum. Ao que parece, é preferível não falar com os alunos, não saber o que pensam, ignora-los completamente. Isso trás desconforto, é chato! Porque não deixar as coisas como estão? Se fizerem barulho, mete-se uma festarola qualquer à frente e ficam distraídos, tal como se fazia nos coliseus. Se atormentarem um pouco mais? Atira-se areia para olhos. Anteriormente haviam-nos acusado de vivermos numa bolha, agora ao que parece, estamos demasiado fora dela.

Sei também que, assim que os resultados e os comentários chegarem aos olhos de quem os teme, vão-nos acusar de termos deturpado a realidade. Para além de ser uma realidade que eles nunca se deram ao trabalho de ver, apenas nos limitamos a analisar os dados que nos foram entregues. A maioria foram números, portanto não há que enganar. Sim, nós fomos o único elemento que teve uma média positiva (3.4).  Não é caso para desconfiar, mas sim para sentirem vergonha e porem mãos à obra, pois é absurdo um jornal, que nem é um órgão oficial, ter maior popularidade que a AE (2.0) e que a média das comissões coordenadoras (2.6).É ridículo, portanto melhorem, trabalhem, cumpram o vosso papel.  É ridículo a maioria dos comentários serem maus, muitos em tom de gozo, em particular no que diz respeito às iniciativas de maior interesse para os alunos promovidas pela AE, onde 67% admite não conhecer ou não saber nada sobre o assunto. Não faltaram notas a dizer que esta iniciativa deveria ter sido tomada por vocês, pois demonstra interesse pelos alunos. Será mentira? Pensem melhor.

Quanto à direcção do ISEL, que também teve uma avaliação negativa no que diz respeito ao esforço para chamar novos alunos – o que já era de esperar, dizem as más-línguas que somos comandados por eles. Coitados. Coitados de nós. Coitados dos ressabiados quadradistas, que se sentem ofendidos ao ponto de dizer tais barbaridades. Deve ser um problema de subnutrição que lhes atrofia a massa encefálica. Ou então, é só pura estupidez. Queriam que nos centrássemos no ataque a esta direcção? Bem, estão com azar, pois até agora, tirando um ou outro ponto, não vemos muitos motivos para isso. 
Enfim, entre amores e desamores, motivados pelo dia da Liberdade, este foi o nosso trabalho. É com bom grado que vemos uma avaliação positiva e vamos dar atenção às críticas que nos fizeram. Agora não me cabe a mim saber se os outros órgãos vão fazer o mesmo. Espero que sim. Se optarem por outra via diferente dessa, se escolherem continuar a ser a tia Gorda, uma parasita social que vive de subsídios, só me resta dizer: é a vida, nós cá estaremos. .